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quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Não matarás...

O que nos dá o direito de pensar que somos livres para matar?

Quem pode julgar o valor da vida de um inseto?
Quem tem a capacidade de julgar ser pouco importante a existência de um rato ou de um pernilongo?
Como saber discernir o valor exato de cada vida? Qual os parâmetros a serem seguidos? Qual é a medida?
Quem somos nós para pensarmos ser Deus? Quem nos deu esse poder ?
Todo mundo e ninguém.
Ninguém tem o poder de exterminar. Ninguém tem o poder de aniquilar. Ninguém tem o poder de ferir e matar deliberadamente.
Mas todo mundo julga tê-lo.


Já me vi em situações muito engraçadas. Ao pegar uma barata com uma toalha para não machucá-la e pô-la para fora de casa ao invés de matá-la, como falaram !

Ao tocar pacientemente um besouro para um canteiro em pleno Pão de Açúcar, me olharam como se fosse doida...

Ao salvar um pombo das mãos de moleques que o apedrejavam, logo alguém me disse: "é só um pombo, tem tantos, são sujos, transmitem doenças..."
Ao que eu respondi: "se for por isso... nós também !"




Afinal, quem somos nós para julgar quem é nocivo a quem ou quem traz doenças e problemas de saúde ? Não podemos nos esquecer jamais de que fomos uma das últimas espécies a aparecer no planeta. Os animais já existiam. Eles habitaram a Terra antes de nós.
Se há alguma espécie perniciosa, infecciosa e destrutiva é a espécie humana, que só tem feito exterminar, chacinar e se espalhar como uma praga por todos os cantos do planeta. E alguém cogita em acabar com ela ?
Não matar não é nada fácil. Sabemos disso. Qual de nós pode dizer que nunca matou?

Ninguém.
Matamos os ratos que invadem as casas, matamos os insetos que destroem as colheitas, matamos as formigas que entram na despensa, matamos sem dó os mosquitos que transmitem a dengue.

Não é disso que estou falando. Essa é uma morte que defende a vida. Uma morte infelizmente necessária. Uma morte miseravelmente importante para a manutenção da vida.

O mais importante em tudo isso é saber discernir.
Porque matar um sapo que entra em seu quintal ? O que ele lhe fez de mal ?



Porque atirar pedras em uma ave inofensiva ?

Porque arrancar as aranhas das teias ou esmagar formigueiros no campo ?



Porque arrancar as flores e folhas das árvores apenas para exibi-las em sua casa ? Ou pior ainda, por passatempo ?
A vida é uma dádiva sagrada.
A vida é um presente de Deus.
Não nos cabe julgar seu valor.
Não nos cabe elevar uma vida em detrimento de outras.
Todos somos importantes, somos peças da grande engrenagem do mundo.
E cada peça se encaixa num grande e perfeito organismo...
Portanto, não matarás o inseto que cruza seu caminho.
Não matarás o pequeno gafanhoto que sobe em seu dedo.
Não matarás as abelhas no parque.
Não matarás a aranha que tece sua teia delicada.
Não matarás as aves nem as aprisionará.
Não matarás por puro prazer, nem por motivos fúteis.
Não promoverás devastações sem sentido, nem darás vazão à tua fúria destrutiva.
Não descontarás sua ira em cima das plantas e dos animais.
Talvez então te salve a ti mesmo.
Talvez assim a consciência se assossegue.
Talvez então tenhas a paz.

Autoria Desconhecida

A vingança da pomba!


O lado cruel do turfe


Por que continuamos a permitir que as corridas de cavalo escapem sem críticas? Será a tradição? Os milhões e milhões em apostas? Por que não existe mais pressão para aplicar ao chamado esporte dos reis as regras que definem crueldade contra os animais em outros âmbitos?


O esporte é no mínimo tão desumano quanto as corridas entre galgos, e está a poucos passos de distância dos combates entre animais. Será que é pelo fato de que as corridas de cavalo são parte da tradição norte-americana? Ou por a tríplice coroa do hipismo ser um espetáculo televisivo nacional? Ou será por que as mortes nas pistas de corrida são raramente vistas pela audiência convencional de televisão?

O sentimento que cerca o esporte foi resumido pelo Dr. Larry Bramlage, no sábado, quando, perguntado sobre corridas que misturam éguas e cavalos, ele disse que "uma morte não representa uma epidemia".

A audiência de todo o país foi exposta aos momentos agridoces causados pela magnífica vitória de Big Brown e, momentos mais tarde, a chocante notícia de que Eight Belles havia sido sacrificada. Enquanto assistíamos à celebração do proprietário de Big Brown pela vitória no derby, ouvíamos Bramlage descrever os detalhes da horrível morte de Eight Belles. A égua completou a corrida heroicamente, conquistando a segunda posição. Ela estava na curva que leva à reta oposta quando seus dois tornozelos dianteiros entraram em colapso.

Bramlage descreveu a imagem repulsiva do acontecido: uma fratura condilar que rompeu a pele e foi contaminada.


"Ela não tinha como se apoiar nas patas dianteiras e não havia como imobilizá-la ou colocá-la na ambulância, de modo que decidimos sacrificá-la de imediato", disse Bramlage. E foi isso.

Depois da corrida, Larry James, treinador de Eight Belles, mal conseguia conter as lágrimas ao responder perguntas sobre a morte do animal. Mas, apesar de sua dor, ele respeitou instintivamente a linha que o setor defende quanto às corridas. Desconsiderou a idéia - e as críticas veladas - de que a pista de terra pode ter contribuído para a morte da égua. Também se recusou a admitir que as corridas de cavalo são um esporte extremamente perigoso, dizendo que lesões como essas podem acontecer em qualquer esporte.

No mundo do turfe, a morte de Eight Belles representa uma baixa trágica mais gloriosa. O setor prefere a negação: as corridas causam sérios danos aos cavalos, mas nós propiciamos ao esporte o disfarce dos chapéus elegantes, dos coquetéis e das orquestras de cordas.

Por que nos colocamos a enquadrar o turfe no mundo dos maus tratos aos animais? Em que momento nós ao menos proporemos a questão quanto à eficácia de cavalos de corrida pesando mais de 400kg correndo em alta velocidade sustentados por patas tão frágeis? Qual é a diferença entre o turfe e as touradas?

Eight Belles foi mais uma vítima de um esporte brutal que é literalmente carregado nas costas dos cavalos. Os turfistas gostam de falar de seus puros sangues, e ressaltar que eles nasceram para correr e vivem para correr. Mas a verdade é que eles são obrigados a correr, forçados a correr em busca de lucros que jamais os beneficiam.

No sábado foi a vez de Eight Belles, em Louisville. Dois anos atrás, foi Barbaro, em Baltimore, depois de pisar em falso no grande prêmio Preakness. E quem sabe quantos cavalos morrem anonimamente? O que deveríamos escrever é que Eight Belles foi simplesmente mais uma vítima de um esporte brutal.

E até mesmo uma morte já seria demais. O milagre do esporte dos reis é que não aconteçam muitas outras. No entanto, quantas serão necessárias para que façamos alguma coisa?

Antes da corrida do sábado, caminhei até o estábulo no qual Michael Matz estava preparando Visionaire para o grande prêmio. Matz era o treinador de Barbaro, o supercavalo que venceu o Kentucky Derby de 2006, aqui, e duas semanas mais tarde pisou em falso, sofreu uma fratura, e terminou sacrificado no ano seguinte. Na sexta-feira, um dos cavalos de Matz, Chelokee, sofreu uma fratura condilar em sua pata dianteira direita no Alysheba Stakes, uma prova importante disputada no hipódromo de Churchill Downs.

As informações iniciais indicavam que a lesão era semelhante à que Barbaro havia sofrido, uma fratura no tornozelo. As informações não procediam, mas imagino o que pode ter passado pelos pensamentos de Matz.

"Corri para lá para ver como ele estava", conta Matz, que diz não ter pensado em Barbaro, mas apenas em Chelokee e na situação atual. Depois, ele pediu licença. "Preciso preparar meu cavalo para a prova de hoje", disse.

John Stephens começou a treinar Barbaro e Visionaire quando os dois eram potros de pouco mais de um ano. Ele estava em Baltimore no dia em que Barbaro sofreu sua lesão. A experiência pela qual passou, diz, ajudou no mínimo a alterar, se não mudou completamente, suas perspectivas quanto às corridas de cavalos.

"Quero que meu cavalo vença - não vou mentir a respeito", disse. "Mas não a qualquer custo. Não quero que cavalo algum saia lesionado. Quero que todo mundo tenha uma viagem positiva, e quero que todo mundo volte bem para casa".

As palavras dele ecoavam em minha memória quando saí do estábulo, e continuaram a ecoar enquanto ao contemplava Eight Belles caída na pista. O turfe é um esporte brutal. Por que continuamos a ignorar esse fato?

Fonte: New York Times - William C. Rhoden Tradução: Paulo Migliacci

domingo, 4 de outubro de 2009

Não percam, neste Domingo!



Não percam, neste Domingo! Bazar de ONGs, feira de adoção, cãominhada, missa, bênção e atendimento veterinário gratuito, em São Paulo






Circuito Cultural Animal 2009:



No Domingo - dia 04/10, último dia do Circuito Cultural Animal e Dia Mundial dos Animais, haverá BAZAR com produtos de ONG’s de proteção animal, atendimento veterinário gratuito, doação de brindes, atividades para as crianças, performances com artistas e também será feita uma cãominhada na região da Paulista, saindo da Praça Alexandre de Gusmão às 9h30, passando pela Al. Jaú, subindo a Min. Rocha Azevedo, entrando à direita na Al. Santos, e finalizando na própria Praça Alexandre de Gusmão.



Ocorrerá uma feira de adoção no Casarão (Av. Paulista nº 1919) e missas na Igreja de São Francisco (Rua Borges Lagoa nº 1209, Vila Clementino) às 7h00, 9h00, 11h30, 16h00, 19h00. Às 11h30 será a "Missa ecológica" com benção especial para os animais na igreja.

Maiores informações sobre todas as atividades da semana de 27/09 a 04/10 no site: www.circuitoanimal.org





Fonte: PEA

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Retardados....


Cheiro do Ralo


Coelho que teve 90% de seu corpo queimado é eutanasiado, no Reino Unido

Por Joana Bronze (da Redação)




Um coelho foi eutanasiado após atearem fogo no animal, que teve 90% de seu corpo queimado, disse a RSPCA.



O animal foi encontrado agonizando em um cemitério em Pembrokeshire, Reino Unido, na quinta-feira da semana passada.



Mesmo com os terríveis ferimentos, o animal, de penugem marrom, não morreu imediatamente. No entanto, era impossível salvá-lo e ele foi “posto para dormir” para que esse sofrimento insuportável terminasse, disse a RSPCA.



O inspetor da RSPCA, Keith Hogben, disse: “Este incidente é extremamente triste e, ao que tudo indica, alguém ateou fogo nesta pobre criatura. Os ferimentos causados a esse coelho causaram uma dor insuportável e é vital que nós descubramos o que aconteceu o mais rápido possível. Eu peço a qualquer um que tenha visto alguém agindo de forma suspeita no cemitério de Haverfordwest na quarta-feira, 23 e quinta-feira, 24, que entre em contato comigo o quanto antes”.

Ainda não há suspeitos.
* Com informações de Wales Online