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quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Bisão morre em zoo de Goiânia; é a 63ª morte este ano

Morreu mais um animal no zoológico de Goiânia: um bisão. É a 63ª morte no local este ano. O zoológico está interditado e as mortes estão sendo investigadas pelo Ministério Público Federal em Goiás (MPF), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) e Delegacia Estadual do Meio Ambiente (Dema). Além da suspeita de envenenamento dos animais, estão sendo verificados se há surto de alguma doença. Na última terça, morreu a girafa Kim.
Médicos da Universidade Federal de Goiás (UFG) foram chamados para fazer a necrópsia. Amostras de capim, que serve de alimento à girafa, também foram coletadas. Uma outra girafa, Tico, havia morrido no fim de junho.
A polícia investiga o caso. Uma mulher que foi vista saindo da área destinada às girafas e está sendo investigada. Nove carnívoros de grande porte morreram este ano. Na semana passada, nove tracajás e uma tartaruga da Amazônia foram encontrados dilacerados. O diretor do Zoológico, Raphael Cupertino, afirmou que quatro gambás podem ter causado a morte dos quelônios. Mas ele não apresentou qualquer explicação para as outras mortes.
O zoo ocupa uma área de 285 mil metros quadrados no centro e Goiânia. Fica no principal eixo viário e limita o Parque Educativo ao norte. Está a apenas 1 km do centro. Criado em 1946, abrigava até o ano passdo 1.200 animais, de 93 espécies entre aves, mamíferos e repteis. Na área interna estão cinco nascentes, que formam lagos.
Fonte: O Globo

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

IMPORTANTE!!!:VEDDAS convida para os protestos do McDia Infeliz


Convocamos todos os ativistas pelos direitos animais a participar com o VEDDAS dos protestos contra o McDia Infeliz!
Sábado, 29 de agosto de 2009, às 12h (em ponto)
Objetivo

Expor a hipocrisia do discurso dessa empresa que alega ajudar crianças com câncer enquanto comercializam um produto que, além de ser produzido à custa da exploração e sofrimento animal, é apontado como fator causador da mesma doença que eles dizem estar combatendo com as vendas obtidas nesse dia. É importante ressaltar que esse é o dia em que a rede de lanchonetes tem o seu maior faturamento anual e ganha atenção da mídia, que a descreve como uma empresa ética e consciente de sua responsabilidade social.
O que esperar

Durante o protesto, é comum que a gerência da loja visitada ordene o fechamento das portas, impedindo a entrada de novos clientes. A chamada de autoridades policiais no local também é esperada e a nossa postura é a de explicar o motivo do nosso protesto e a legalidade do mesmo, sempre respeitando as orientações dos policiais e jamais entrando em conflito com as decisões tomadas por eles. Mais uma vez, caso esse não seja o seu estilo de ativismo, esteja à vontade para ir protestar em outra unidade da rede de lanchonetes onde o protesto não esteja sendo organizado pelo VEDDAS!
O que levar

Sua disposição, voz e energia. Se tiver uma câmera fotográfica à sua disposição, traga-a também para registrar o protesto para divulgação posterior.
O que vestirCalça e camiseta pretas. Preferencialmente, venha vestido com a camiseta preta do VEDDAS, o que dará mais uniformidade ao protesto, aumentando com isso o seu impacto.
Natureza do protesto

O protesto tem natureza pacífica e formato que respeita a legislação em vigor. Caso você se interesse por outras vias de ação ou postura, há dezenas de lojas da rede de lanchonetes espalhadas por todo o país e, nesse caso, pedimos que você não se inscreva para as ações que estão sendo organizadas pelo VEDDAS nessa data.
Dinâmica do protesto

A dinâmica do protesto será a de informar o público em trânsito pelo local sobre a realidade por trás da campanha enganosa promovida pela rede de lanchonetes. Isso será feito através do uso de megafones (ou a sua própria voz), entrega de panfletos e exibição de faixas. Serão formados grupos com no máximo cinco integrantes para estarem presentes na porta de diversas unidades da rede de lanchonetes no intuito de expor a hipocrisia contida no discurso de ajudar crianças com câncer enquanto comercializam um produto que, além de ser produzido à custa da exploração e sofrimento animal, é apontado como fator causador da mesma doença que eles dizem estar combatendo com as vendas obtidas nesse dia.
Quantas unidades serão visitadas?

O número de grupos protestando em diferentes unidades dependerá do número de ativistas inscritos. A lista das unidades selecionadas para serem visitadas serão informadas na sexta-feira após a confirmação de cada inscrição.Como participarOs interessados devem firmar o compromisso em participar dos protestos desse dia entrando em contato pelo e-mail veddas@veddas.org.br até quinta-feira, informando: nome, e-mail, telefone e região da cidade de São Paulo à qual tem mais fácil acesso (se for de outra cidade, informe a cidade e estado).
ATENÇÃO: NÃO SE INSCREVA caso não esteja 100% seguro de que poderá participar do protesto. Devido à natureza desse protesto, que pede um número pequenos de pessoas em cada unidade, é importante poder contar com a presença de cada um que se comprometeu em participar da ação.Coordenadores de grupos de protestoAguardamos a inscrição de voluntários veteranos do VEDDAS (ativos e não-ativos) como coordenadores de grupo.
Acesse http://www.youtube.com/watch?v=cpwFKBieIAU para assistir ao vídeo do protesto do McDia Infeliz 2008, realizado em São Paulo com a participação de apenas quatro ativistas.
VEDDAS – Vegetarianismo Ético, Defesa dos Direitos Animais e Sociedadehttp://www.veddas.org.br/veddas@veddas.org.br

Cão de diretora de ONG de proteção aos animais morre dentro de carro

A dirigente de um grupo de proteção aos animais de Richmond, no Estado americano da Virginia, disse que seu cachorro de 16 anos morreu depois que ela o esqueceu dentro do carro por quatro horas. Segundo registro do serviço de meteorologia do governo dos Estados Unidos, a temperatura na cidade chegou a 33°C por volta das 12h.
Robin Starr, diretora-executiva da Richmond Society for the Prevention of Cruelty to Animals (”Sociedade para a Prevenção à Crueldade contra os Animais de Richmond”, em tradução livre), afirmou que não percebeu que o cão estava dentro do carro até o meio-dia. Segundo disse o marido da executiva em entrevista ao jornal “Richmond Times-Dispatch”, ele colocou o animal de estimação no carro enquanto ela se arrumava para trabalhar. Robin levava o cão ao trabalho com frequência.
Segundo a sociedade, o cachorro era dócil e sua dona não percebeu que ele estava dentro do veículo porque ele ficou em silêncio no porta-malas durante todo o trajeto.
Robin só percebeu o incidente no horário de almoço. Ela chegou a levar o cachorro a duas clínicas veterinárias, mas ele morreu por falência dos rins.
A entidade de defesa dos animais publicou uma nota em seu blog prestando solidariedade à família da diretora-executiva. O comunicado diz que “se isso pode acontecer com uma mulher que dedicou sua vida profissional a salvar vidas de animais, pode acontecer com qualquer um” e que a morte do bicho de estimação serve como um “momento de aprendizado”.
Robin Starr é diretora-executiva da organização desde 1997 e não pretende pedir demissão por conta da morte do animal. Ela conta com o apoio do conselho de diretores.
De acordo com a agência “Associated Press”, não se sabe se ela será indiciada por maus-tratos contra animais.
Fonte: UOL Notícias e Gazeta Digital
tirado do site da ANDA

Verde tiras..........




descobri o blog pela revista dos vegetarianos, e achei muito boa e resolvi compartilhar com vocês!!! abraços espero que também gostem... aqui está o link:http://verdetiras.blogspot.com/
ps:estive fora por uns dias,por isso não postei nada por aqui!

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Vegetarianismo : Mamãe vegetariana fala de alimentação vegetariana para bebês


Blog independente da Revista Crescer publica texto da mamãe vegetariana Fúlvia. E aí, bebês vegetarianos são saudáveis? As fotos da Letícia (que podem ser vistas em http://maternavegetarianas.blogspot.com/ ) falam por si só. Não deixe de ler o texto reproduzido a seguir: =====“Mas… vegetariano é saudável?Depende. Assim como nem todo onívoro é saudável, nem todo vegetariano o é. Quando se tem uma alimentação balanceada, todos podem ser saudáveis. A verdade é que o vegetariano, quando se alimenta corretamente, geralmente é muito mais saudável que os onívoros. Isso porque a alimentação vegetariana é mais rica que a onívora. Quantas vezes não achamos que um almoço composto por arroz, feijão e bife era algo super equilibrado? Se tivesse salada então, nossa, aí era mais que saudável.Agora que somos vegetarianos, vemos quanto isso é equivocado. O prato acima não supre tudo o que o organismo precisa. Em casa, temos alimentos variados: cereal (arroz, cevada, macarrão); leguminosas (feijão, ervilha, grão de bico); legumes (abobrinha, vagem, abóbora); raíz (cenoura, batata, mandioquinha); verdura crua e refogada (brocolis, agrião, alface); fruta in natura ou em forma de suco (tomate, laranja, morango); oleaginosas (castanhas e nozes).Ainda assim, constantemente ouvimos “nossa, mas o que vocês colocam no lugar da carne? Soja?”. Não. Quase não usamos soja em casa, principalmente o que chamam de “carne de soja”, por ser um alimento extremamente processado. O que mais usamos da soja é o tofu. O melhor “substituto” da carne, por assim dizer, é o próprio feijão e outras leguminosas. São excelente fonte de proteína e ferro.Também ouvimos “credo, o que vocês comem então?”. Com certeza uma variedade de alimentos muito maior. Quando começo a dizer as coisas, muitas pessoas sequer conhecem ou sabem como fazer determinado prato.Mas sempre ficam as perguntas, os medos. Vamos às principais delas e espero que vocês entendam um pouco mais sobre o que realmente é verdade e mito no mundo vegetariano.E a proteína? Não tem falta de proteína?Não. As leguminosas, oleaginosas e, para quem come, ovos, leite e derivados são excelentes fontes de proteína. Se realmente houvesse falta de proteína na dieta vegetariana, não existiriam tantos atletas vegetarianos e os maiores animais do planeta não seriam vegetarianos também.Mas os vegetarianos são todos anêmicos.Não. A incidência de anemia em vegetarianos e onívoros é a mesma, ou seja, acima do recomendado. Mas isso é devido ao erro na alimentação, já que o ferro está presente em ambas as dietas. Na verdade, os vegetarianos que têm uma alimentação balanceada consomem muito mais ferro que os onívoros. Nós em casa temos uma excelente taxa de ferro, melhor que muitos onívoros.Nós, vegetarianos, não nos alimentamos do chamado ferro heme, presente na carne, mas sim do não-heme, presente nos vegetais. O primeiro é de mais fácil absorção pelo organismo, mas também vem acompanhado de gorduras saturadas que, no organismo, se transformam em colesterol ruim. Fora que apenas 40% do ferro presente na carne é o heme.Então, como fazer para aumentar a absorção de ferro pelo organismo? Simples: comendo alimentos ricos em vitamina C após as refeições ricas em ferro e evitar o famoso cafezinho, leite e derivados após as refeições ricas em ferro. O cafezinho possui polifenóis, que prejudica a absorção de ferro; o cálcio presente no leite e derivados compete com a absorção de ferro, pois estes alimentos não contém ferro. A vitamina C ajuda na absorção de ferro, não o deixando se oxidar, fazendo com que o organismo aproveite muito melhor sua ingestão.E o cálcio?Vai muito bem, obrigada. Ao ingerirmos alimentos verde-escuros, leguminosas e tofu, obtemos o cálcio necessário para manter ossos e dentes saudáveis. Aliás, os alimentos vegetais ricos em ferro, são também ricos em cálcio. Quando há equilíbrio entre estes dois elementos, um não compete com o outro.Para aqueles que consomem leite e derivados, também não há problema em obter o cálcio necessário.Ah, vocês não comem carne… mas frango e peixe comem, né?!A menos que nasçam em árvores, não, não comemos. Frango e peixe são animais também, portanto, carne. Não comemos nada que um dia teve rosto, pai, mãe e nada que um dia andou, voou, nadou ou rastejou.O que acontece é que muitas pessoas se dizem vegetarianas mas comem frango e peixe. Ou seja, não são vegetarianas. Daí a confusão (e como tem confusão… quando se pede comida vegetariana sempre perguntam se pode colocar peixe… ai ai ai).Vegetariano só come alface.E muitas outras coisas. Todo o reino vegetal faz parte de nossa alimentação, de um modo muito mais variado e nutritivo que na alimentação onívora. No começo do texto dá para se ter uma idéia de como nossa alimentação é rica, colorida (quanto mais colorida, melhor) e muito saborosa.Vocês são loucos, crianças não podem deixar de comer carne!!!Podem e devem. Tirando a vitamina B12, todos os outros nutrientes presentes na carne são encontrados em abundância no reino vegetal, e sem as gorduras saturadas, hormônios e outras coisas embutidas que comprovadamente só trazem danos à saúde (ou ninguém nunca ouviu falar de crianças já com colesterol, obesidade, excesso de hormônios?).Hummm… então, com o que realmente precisa se preocupar no vegetarianismo?Não é com ferro, nem ácido fólico, nem proteína. Hoje em dia muitos alimentos são enriquecidos com os dois primeiros porque a população em geral não se alimenta bem. Os vegetarianos têm excelentes níveis de ácido fólico, muito mais elevado que o recomendado e que os onívoros, um nutriente essencial para a gestante (na formação do feto).Mas existem sim coisas com as quais devemos ter atenção:Ômega 3: não é preciso comer peixe nem tomar óleo de fígado de peixe para obtermos essa gordura de excelente qualidade e essencial para a nossa saúde. O óleo de linhaça é mais rico em ômega 3 que os peixes. E, vem cá: quantos onívoros comem peixe três vezes na semana para suprir a necessidade desse nutriente? Basta uma colher de sopa diária de óleo de linhaça (para crianças e adultos) que tá tudo bem. Simples, hein?!Zinco: as oleaginosas são ricas em zinco. E sim, os bebês também podem se beneficiar desse nutriente: mamando no peito da mãe e, com cerca de 9 meses, bem amassadinha nas papinhas doces e/ou salgadas. Uma castanha do pará é bem rica em zinco: supre nossas necessidades diárias.Vitamina B12: só é encontrada no reino animal. Até mesmo aqueles que se alimentam de ovos, leite e derivados devem fazer exames para ver como está o nível desta vitamina no sangue. Aqui, apesar de nossos altos níveis de B12, optamos por fazer a suplementação* semanal da vitamina. Sai mais barato que comer carne, sem trazer nada de prejudicial embutido.Por enquanto é isso. Depois escrevo outros textos sobre o tema, que ainda gera muita polêmica por ser mal compreendido.”

Fonte: http://colunas.crescer.globo.com/blogvidaverde/2009/08/03/mas-vegetariano-e-saudavel/*Nota do VegVida: A vitamina B12 presente nos suplementos é de origem microbiana. Os destaques do texto foram feitos pelo VegVida para melhor visualização.

fonte:veg vida

Corpo de girafa vítima da caça causa indignação ao ser exposto em loja


Por Marcela Couto (da Redação)
Uma girafa empalhada que foi colocada em frente a uma casa de taxidermia em Washington está causando mal-estar em transeuntes, vizinhos e defensores dos animais. Mesmo com a reprovação da maioria das pessoas, o caçador e colecionador Paul Wiser diz que entende perfeitamente a reação.

Hamel, dois funcionários e seu cliente Wieser posicionam o cadáver. Foto: Dean J. Koepfler / the News Tribune
Wieser é cliente do estabelecimento e foi o fornecedor da girafa de 6 metros de altura, morta a tiros na África. Se depender de Wieser, o animal não ficará sozinho, já que ele pretende expor também o hipopótamo e o elefante que ele caçou em um safári na Namíbia. A casa do caçador possui diversas cabeças de animais na parede, e ele afirma que toda a carne obtida do “jogo” foi usada como alimento.
O taxidermista Rorger Hamel, dono da loja em questão, disse ao KING 5 news que apenas algumas pessoas que passaram dirigindo o chamaram de “assassino” enquanto ele montava o cadáver empalhado da girafa. Aparentemente, Wieser e Hamel compartilham da mesma “visão” sobre animais.
Wieser afirmou que caçadores “responsáveis” beneficiam as populações animais quando pagam taxas e respeitam as leis africanas. Ele também mencionou o fato de que toda a carne dos animais abatidos alimenta os povoados locais.
Nota da Redação: Para estes homens não bastou invadir o habitat dos animais e caçá-los com toda a covardia de suas armas de fogo apenas por entretenimento, foi preciso exibir seus cadáveres como troféus.
Com informações de Los Angeles Times

fonte:anda

Panda pode sumir da natureza em duas ou três gerações, diz WWF



O grau de risco de extinção do panda-gigante é tão alto que a espécie corre o risco de desaparecer em duas ou três gerações. Este é o alerta do WWF (World Wildlife Fund) em Pequim.
Segundo especialistas, o habitat do animal no sul da China está seriamente ameaçado pelo desenvolvimento.
Em entrevista à agência de notícias oficial chinesa Xinhua, Fan Zhiyong, um dos diretores do WWF no país, afirmou que o tráfego pesado em algumas áreas tem proibido os pandas de cruzar rodovias, inibindo sua habilidade de encontrar e interagir com outros de sua espécie.
Linhas de energia e projetos hídricos também têm dificultado a vida e a conservação dos pandas.
Filhotes
Nesta terça-feira, uma panda de seis anos deu à luz gêmeos na estação de conservação de Louguantai, na Província de Shaanxi.
Fonte: Folha Online

terça-feira, 18 de agosto de 2009

E quem se importa com os ratos?



A partir do momento que abrimos nossos olhos para o especismo, não somos mais capazes de olhar para os animais do mesmo modo banal como fomos incitados a olhar desde nossa infância.
Ao seguir este novo olhar, nos deparamos rapidamente com a condição dos cães e gatos abandonados, e/ou “produzidos” e comercializados como brinquedos; a situação de bovinos, suínos, ovinos, e todas as demais espécies que podem ser classificadas dentro de padrões de exploração zootécnica, na indústria dos alimentos, vestuário, etc. Mas permanecemos insensíveis e indiferentes com a situação de um dos animais que mais sofre, tanto em número de indivíduos como pelo tipo de stress e dor a que são submetidos. Estes animais são os ratos.
Bases para a repulsão
Quando falamos em ratos, a primeira coisa que ouvimos é sempre uma sonora expressão do mais profundo nojo e repulsão. É como se ratos fossem o sinônimo de todas as formas mais horríveis de pestes e a personificação da miséria e falta de saneamento nas sociedades mais subdesenvolvidas presentes no planeta. Poucos percebem que os ratos, assim como nós, são mamíferos, e por apresentarem essa proximidade filogenética tudo indica que tenham a mesma capacidade de sentir dor que possuímos. As famosas “pestes” transmitidas pelos ratos são conseqüência do ambiente com sérias deficiências sanitárias em que estão inseridos nas grandes cidades ou no meio rural, e não algo próprio daquele ser, que por uma questão de adaptação ao meio, tornou-se um vetor em potencial. Um exemplo deste processo de adaptação éo mecanismocontra a leptospirose por ele desenvolvido. Um rato jamais adoece de leptospirose, apenas é capaz de transmitir a doença para outros homeotermos. Do mesmo modo, ao contrário do que a maioria das pessoas acredita, ratos não são “seres de esgoto”, eles apenas tomaram essa posição quando foram incorporados às cidades, ao terem seu habitat natural invadido pelos humanos.
O rato na ciência
Num ciclohistórico caracterizado periodicamentepela oposição de pensamentos,ocorre ofim da idade médiae o declínio daigreja católica.Esta passa gradualmente, a partir do Renascimento, a sersubstituída como força ideológica pela ciência.Nos séculos seguintesa experimentação animal atinge seu apogeu,passando a reconhecer o rato como um excelente modelo experimental.Muitas pesquisas utilizam diversas espécies como cães, gatos, coelhos, macacos, etc., porém cada vez mais entidades protetoras ou de defesa dos direitos animais têm conseguido espaço para protestar e divulgar o que é realizado dentro dos laboratórios; e a sociedade tende a compactuar cada vez menos com formas legitimadas de abuso. A estratégia da ciência tem sido então investir na substituição de espécies animais “simpáticas” por outras “menos simpáticas”. Afinal, para muitos, realizar experiências dolorosas com cães é crueldade enquanto que com rãs, porcos e ratos torna-se aceitável. Outros motivos pelos quais ratos vêm sendo cada vez mais empregados na pesquisa é pela sua alta taxa de reprodução, o fato de serem mamíferos,de fácil manejo, serem dóceis, e pequenos. Isto não obriga biotérios a terem grandes instalações, nem grandes despesas com alimentação.
Outro fenômeno que poucos conseguem perceber é a “necessidade” do sacrifício de animais para a aquisição de títulos e publicação de artigos científicos. A busca por métodos substitutivos ao uso de animais no ensino e na ciência ainda não é visto como algo urgente ou prestigiado. Do modo como a ciênciaestá hoje estruturada, umcientista que realiza uma pesquisametodologicamente embasada, sem o uso de animais,acaba muitas vezes sendo prejudicado poissua pesquisaserá considerada de baixo impacto. Isto diminui a aceitação na comunidade científica e a possibilidade de ser publicada em periódicos científicos. É interessante ressaltar que tal fenômeno ocorre mesmo quando, além do uso correto dos métodos, o pesquisador utiliza justificativas éticas para argumentar o motivo de não utilizar animais.
Em manuais atuais de experimentação animal já é possível encontrar algumas páginas, às vezes até um capítulo dedicado à ética no uso de animais pela ciência. Entretanto, geralmente, ou estes se encontram em discordância com o conteúdo restante do livro, ou demonstram total falta de preparo para a discussão ética. Não é raro o apelo para explicações como: “os animais devem servir ao homem, por isso é correto utilizá-los” ou então para o sentimentalismo, colocando defensores dos direitos animais na condição de terroristasfanáticos.
Técnicas de pesquisa com ratos
A exemplo do que ocorre na produção de suínos e outros animais, os ratos muitas vezes são identificados com cortes padronizados nas orelhas, sendo cada furo correspondente a uma unidade ou dezena. Recomenda-se: “evitar o sofrimento excessivo do animal. O corte constitui-se de tesouras pequenas e um alicate próprio para o corte em círculo nas orelhas”.1 (pág 36).
Alguns estudos realizados com ratos:
Psicologia
Modelos de ansiedade:consiste em provocar medo e ansiedade em animais através de punições por confinamento ou choque, exposição a espaço aberto não familiar, a lugares altos ou à luz intensa.
Neurologia
Modelo de eplepsia: aplicação intraperitonial de pilocarpina após pré-tratamento com atropina. O animal inicialmente apresenta tremores e posteriormente salivação e crises convulsivas entrando em coma em muitos dos casos.
Eletrochoque máximo. Eletrodos são aplicados sobre os globos oculares previamente umedecidos com solução salina e ocorre uma descarga elétrica, desencadeando as crises.
Modelo de hipertensão: hipertensão de origem renal é realizada pela remoção de um dos rins e a colocação de um clipe na artéria renal.
Hipertensão neurogência ocorre após a realização de lesões no sistema nervoso central.
Gastroenterologia
Modelo de Lesão Gástrica:após anestesiado, o rato é sondando, e através desta sonda substâncias como com aspirina e etanol são administradas . O rato então tem seu estômago removido para estudos.
Modelo de Peritonite: na peritonite por inoculação de bactérias não-padronizadas, fezes humanas são injetadas intraperitonealmente, o animal é entãosacrificado e tem sua cavidade abdominal aberta para estudos.
Modelo de transplante intestinal fetal: ratas prenhes são anestesiadas intraperitonealmente, parte do intestino dos fetos é removido e implantado em outro animal.
Outros
Modelo de inoculação de tumores: os tumores podem ser inoculados em diversos órgãos, como pulmão e cérebro, sendo o animal sacrificado assim que apresenta sinais de morte iminente.
Modelo para estudo de queimaduras:calcula-se a superfície corporal do animal. Em seguida o animal é anestesiado e com uma barra metálica de liga de bronze aquecida em água fervente tem seu corpo queimado em pontos escolhidos pelo pesquisador. As lesões são realizadas de acordo com protocolo que estabelece as diversas intensidades e extensões das queimaduras a fim de padronizar o experimento.
Induzindo a morte
Existem três situações em que os ratos são levados à morte: O sacrifício, por descarte em laboratórios; envenenamento por rodenticidas, utilizados como controle populacional para prevenção de doenças; e eutanásia clínica, realizada em casos de doença incurável em ratos de companhia. Além da drástica diferença nos métodos empregados, é preciso notar que cada método é realizado para um público específico: cobaias, “animais de esgoto”, ou animais de companhia, sendo que apenas essa diferença é que determinará a forma de execução e não características anato-fisiológicas.
Os métodos de execução usados para descarte em laboratórios podem ser classificados como químicos ou físicos. Os agentes físicos consistem em deslocamento cervical, decapitação, traumatismo craniano e exsangüinação.
Métodos Físicos
Deslocamento cervical: apesar de ser reconhecida como um bom método “eutanásico”, o animal leva alguns segundos para a perda total da sensibilidade e morte.¹ (pág. 55) Este método consiste no rompimento da medula espinhal através de um puxão na cauda enquanto sua cabeça é fixada entre uma pinça, ou até mesmo os dedos do pesquisador.
Traumatismo craniano: “Consiste em aplicar um golpe na base do crânio com força suficiente para produzir depressão do sistema nervoso central. Este procedimento pode ser bem aplicado, seja quando o animal é preso pelo rabo e levado em direção a um anteparo fixo resistente, como a quina de uma mesa ou bancada, ou quando o animal fica sobre esta mesma superfície e é desfechado um golpe com um bastão de madeira.”¹ (pág. 56)
Decapitação: “Embora esteticamente desagradável devido ao grande afluxo de sangue, causa morte instantânea com imediata perda de reflexos. É efetuado com o auxílio de uma guilhotina especialmente confeccionada para o objetivo proposto.”1
Exsangüinação: após a anestesia ou sedação do animal, (vale lembrar que sedativos são uma categoria de fármacos que não têm como finalidade promover a analgesia), é realizada uma venopunção em vasos de grande calibre ou punção cardíaca. O animal vai a óbito por choque hipovolêmico, isto é, pelo déficit de sangue na circulação.
Métodos Químicos
Fármacos inalatórios:Anestésicos:
Como não é realizada medicação pré-anestésica, o animal pode apresentar agitação e excitação durante a indução. Algumas substâncias são irritantes de mucosa, afetando principalmente olhos e nariz.
Fármacos não inalatórios:
São administrados por via intraperitoneal, intravenosa ou intracardíaca.
Para controle populacional são empregados rodenticidas. Dentre eles estão os anticoagulantes, colecalciferol (vitamina D3), fosfetos de alumínio, zinco ou cálcio, estricnina, brometalina, fósforo amarelo, fluoro-acetato de sódio, etc.
Anticoagulantes:como o próprio nome mesmo sugere, agem impedindo a coagulação sanguínea através de mecanismos de competição com a vitamina K. Venenos que agem por este princípio acabam levando os ratos a óbito por hemorragia.
Colecalciferol (vitamina D3): como a vitamina D3 promove a retenção do cálcio, seu uso como rodenticida desencadeia uma hipercalemia, ou seja, excesso de cálcio na corrente circulatória ocasionando uma série de distúrbios cardíacos e renais.
Fosfetos de alumínio, zinco ou cálcio: utilizados principalmente por empresas de dedetização, causam irritação respiratória e gastrointestinal, causando congestão e edema pulmonar, degeneração do miocárdio, fígado e rins.
Estricnina:age inibindo o neurotransmissor glicina. Desencadeia alterações nervosas, como tremores, espasmos e convulsões. O animal envenenado morre geralmente por asfixia.
Brometalina: causa distúrbios bioquímicos dentro das células, inibindo a bomba de sódio o que gera edema celular e degeneração.
Fósforo Amarelo: felizmente, ainda pouco utilizado. Causa degeneração gordurosa de vários órgãos, principalmente no cérebro, rins e fígado. Além disso, é responsável pelo colapso cardiovascular do animal e é um potente irritante da mucosa gástrica.
Fluoro-acetato de sódio: por apresentar alta toxicidade a diversas espécies de animais domésticos, apenas exterminadores licenciados têm acesso a esse tipo de veneno. Atua através do acúmulo de ácido cítrico, bloqueando a produção celular de energia e a respiração celular. Num primeiro momento o coração e o cérebro são afetados severamente pelo déficit de energia.
Além do sofrimento na morte dos ratos por envenenamento, cães e gatos e até mesmo crianças estão sujeitos à intoxicação acidental. É importante ressaltar que nos EUA a terceira maior causa de intoxicação acidental em cães é devido ao uso de rodenticidas.2 (pág. 275). Por outro lado, há também danos ambientais, que cada vez mais tornam-se preocupantes e passíveis de atenção.
Quem são esses seres?
Os ratos são roedores, assim como cobaias, capivaras, etc. Muitas vezes são confundidos com hamster, gerbils e camundongos. Dentre as espécies domésticas, as mais comuns são rattus rattus e rattus norvegicus, sendo este último, modelo experimental para pesquisas.
Os ratos de modo geral são animais tranqüilos, limpos, apresentam comportamento comunitário e podem ser criados juntos desde jovens, sendo raras as brigas entre eles quando adultos. Estes animais são construtores de galerias e mesmo quando domesticados sentem necessidade de fazê-las. Apresentam hábitos noturnos e quando fogem geralmente retornam às suas caixas3.
As pesquisas com ratos não param, porém, pouco se sabe, e pouco se divulga sobre o comportamento destes animais. Deste modo, parece difícil conseguir quebrar o paradigma com relação ao modo como os vemos, tornando os detalhes do seu comportamento evidente apenas para aqueles poucos privilegiados que os têm por perto como animais de companhia.
Muitas vezes, é difícil conseguir reconhecer, que após anos de advertências sobre a periculosidade dos ratos para a nossa saúde, seja necessário admitir que talvez a situação seja absolutamente inversa. O ser humano continua sendo a maior ameaça para estes animais, e diferentemente de gatos e outros predadores naturais, ele o faz, não por necessidade de sobrevivência, mas por desconsiderar racionalmente a capacidade de sofrimento e o direito de viver destes indivíduos. É preciso acordar para o fato de que os interesses humanos não podem estar acima dos interesses básicos das outras espécies. Ratos provenientes de esgotos podem ser mantidos afastados do convívio humano através de sistemas de vedação de ralos e janelas, bem como o uso de telas. Já estão disponíveis no mercado “ratoeiras ecológicas” que não machucam o animal, e permitem com que este seja removido para um local adequado. Por outro lado, todos os anos muitos ratos ainda saudáveis morrem em biotérios por serem descartes de pesquisa, quando poderiam ser adotados e criados como animais de companhia. Existem também, muitas empresas que fabricam produtos de qualidade e já aboliram os testes com animais. Algumas ONGs possuem listas de empresas que testam e daquelas que não testam em animais. Através da decisão de consumo diante de uma prateleira de supermercado é igualmente possível ajudar a salvar muitas vidas, vidas de seres que só tiveram o infortúnio de terem nascido na “espécie errada”.
Denise Terra - Graduanda em medicina veterinária pela ULBRA (Universidade Luterana do Brasil), 6° semestre. Participa do GAE-POA (Grupo pela Abolição do Especismo de Porto Alegre) e da SVB-POA (Sociedade Vegetariana Brasileira - Grupo Porto Alegre).
fonte:anda

sábado, 15 de agosto de 2009

OS FUNDAMENTOS DA LIDERANÇA ENTRE OS ANIMAIS


Por Eduardo Kato, biólogo e professor de gerenciamento ambiental do INPG - Instituto Nacional de Pós Graduação
Cada espécie viva desenvolve um comportamento mais apropriado com a sua sobrevivência e evolução. Muitas espécies animais adotam o comportamento de formar grupos de semelhantes para poder enfrentar e ter sucesso nos seus objetivos como a caça e a defesa. Como exemplos temos os leões, espécies de macacos, os corvos, golfinhos e outros.
Estes grupos, por sua vez, não constituem um simples aglomerado de indivíduos. São dotados de organização e estrutura própria mantidas com base na competência reconhecida - a competência de fazer todo o grupo permanecer e reagir coeso para sobreviver. Esta capacidade depende, por sua vez, do conhecimento dos perigos e oportunidades, ambos postos em prática junto ao grupo pela competência de comandar.Estas qualidades de liderança são constantemente avaliadas e testadas pelo grupo, que quando satisfeito, reconhece a aceita o comando.
Vamos conhecer um caso curioso, os cães-das-pradarias (Cynomys ludovicianus), pequenos roedores, que habitam os campos selvagens dos EUA como que compondo verdadeiras "cidades".
Milhares deles, nesta situação, formam grupos compostos de cerca de 20 a 30 animais de delimitam seus territórios e os defendem decididamente, todos juntos, quando qualquer intruso se apresenta. Os intrusos são jovens de outros grupos, que tendo alcançado a maturidade, querem se integrar em "novas famílias" e até reivindicar a liderança desta nova família oportunamente.
A forma como agem é muito interessante, e pode nos ensinar sobre a conquista de "amigos" e da situação de liderança.
Conforme as observações do Dr. John A. King, neste curioso grupo de roedores, a força bruta e dentadas bem aplicadas promovendo o afastamento do líder original, não resolvem na conquista da liderança da comunidade. Quando ocorre somente este ato de força, o grupo, mesmo sem o líder original, freqüentemente não se submete ao forçudo vencedor.
Só existe um meio efetivo para um aspirante vindo de outro grupo. Semana antes da disputa decisiva, o candidato à conquista do poder começa sua "campanha eleitoral" junto ao grupo que pretende conquistar. Esta tarefa exige diplomacia, tato, astúcia e muita perseverança.A tática - permanecer o maior tempo possível no território do grupo cortejado. A prática - deixar-se enxotar pelos membros do grupo sem opor resistência e retornar em seguida. Ser discreto e não demonstrar medo. Procurar agir como se já fizesse parte do grupo - tentar seduzir as fêmeas "solteiras" e "fazer muitas amizades". Quando sentir a receptividade do grupo, ele passa a desafiar o líder para a luta. Se vencê-lo, será realmente aceito e reconhecido como o novo líder por todo o grupo.
De análise destes casos, podemos identificar uma série de qualidades que um líder deve conter - competência para vencer disputas, boa capacidade de comunicação, de comando, de manter a coesão, capacidade de identificar ameaças, riscos e oportunidades. Fundamentalmente, o grupo liderado espera que a condução garanta a sua segurança. Esta situação garante a preservação da espécie.


Uma triste contradição...


Vegetarianismo: Como vivem e morrem os animais que você come

Como vivem e morrem os animais

BOI

Não existe aqui no Brasil a produção de vitela – carne muito branca e macia de bezerros mantidos em jaulas superapertadas para evitar que se movimentem. Para acentuar a brancura da carne, os criadores não permitem que o bezerro coma grama ou grãos, só leite – a dieta tem que ser pobre em ferro e em outros nutrientes, forçando uma anemia no animal. Com isso, torna-se necessário o consumo de antibióticos, para diminuir o risco de infecções do animal desnutrido. “A vitela deveria ser proibida no mundo inteiro”, afirma o agrônomo e etólogo Luiz Carlos Pinheiro Machado Filho, especialista em técnicas de manejo da Universidade Federal de Santa Catarina.

Para matar um boi, primeiro se dá um disparo na testa com uma pistola de ar comprimido. O tiro deixa o animal desacordado por alguns minutos. Ele então é erguido por uma argola na pata traseira e outro funcionário corta sua garganta. “O animal tem que ser sangrado vivo, para que o sangue seja bombeado para fora do corpo, evitando a proliferação de microorganismos”, diz Ari Ajzenstein, fiscal do Serviço de Inspeção Federal (SIF), que zela para que as regras de higiene e de bons tratos no abate sejam cumpridas.

Em 1997, a ativista de direitos dos animais americana Gail Eisnitz escreveu o bombástico livro Slaughterhouse (“Matadouro”, inédito no Brasil), no qual acusava os matadouros de sangrar muitos animais ainda conscientes. “Não vou dizer que isso não acontece no Brasil, mas não é freqüente”, afirma Mateus Paranhos.

O abate a marretadas está proibido no país, o que não quer dizer que não aconteça – já que quase 50% dos abates são clandestinos e, portanto, sem fiscalização. O problema da marretada é que não é fácil acertar o boi com o primeiro golpe. Muitas vezes, são necessários dezenas para desacordá-lo.

GALINHAS

Essas quase sempre levam uma vida miserável. Vivem espremidas numa gaiola do tamanho delas. As luzes ficam acesas até 18 horas por dia – assim elas não dormem e comem mais (isso acontece principalmente com as que produzem ovos). Seus bicos são cortados para que não matem umas às outras e para evitar que elas escolham que parte da ração querem comer – caso contrário, ciscariam apenas os grãos de seu agrado e deixariam de lado alimentos que servem para que engordem rápido.

A morte é rápida. As galinhas ficam presas numa esteira rolante que passa sob um eletrodo. O choque desacorda a ave e, em seguida, uma lâmina corta seu pescoço. O esquema é industrial. Hoje, nos Estados Unidos, são abatidas, em um dia, tantas aves quanto a indústria levava um ano para matar em 1930. Nas granjas de ovos, pintinhos machos são sacrificados numa espécie de liquidificador gigante. Parece horrível, mas é a mais indolor das mortes descritas aqui.

PORCOS

Outros azarados. Não têm espaço nem para deitar confortavelmente. “São confinados do nascimento ao abate”, diz Pinheiro Filho. As gestantes são forçadas a parir atadas a uma fivela, apertadas na baia. O abate é parecido com o de bovinos, com a diferença que o atordoamento é feito com um choque elétrico na cabeça e que o animal é jogado num tanque de água fervendo após o sangramento, para facilitar a retirada da pele. Gail Eisnitz afirma, em seu livro, que muitos porcos caem na água fervendo ainda vivos, mas isso provavelmente é incomum.

PATOS E GANSOS

Os mais infelizes dos nossos alimentos provavelmente são os gansos e patos da França. O foie gras, um patê tradicional e sofisticado, é feito com o fígado inflamado das aves. Os produtores colocam um funil na boca delas e as entopem de comida por meses, fazendo com que o fígado trabalhe dobrado. Isso provoca uma inflamação e faz com que o órgão fique imenso, cheio de gordura. Ou seja, o patê, na prática, é uma doença. Há movimentos pedindo o banimento do produto. Não se produz foie gras no Brasil.


Vegetarianismo: Viva e deixe viver! Se você tem direito de viver, os animais também tem!

Vegetarianismo: As doenças que as carnes podem causar

As doenças

NÃO É VERDADE que o homem necessite de proteína animal para viver. Na verdade, uma dieta vegetariana é muito mais saudável que uma dieta que inclui carne e por isso reduz sensivelmente o risco de sofrer de algumas das doenças que mais matam no mundo.

“Quando as pessoas dizem “não devemos ser sentimentais”, você pode ter certeza de que elas estão dispostas a fazer algo cruel. E se elas disserem ainda “nós temos que ser realistas”, significa que elas vão ganhar dinheiro com isso”
Fonte: Vida Não Vivida: um manifesto contra as fazendas – fábrica - Brigit Brophy

“A grande maioria dos tipos de câncer, doenças cardiovasculares e outras doenças degenerativas podem ser prevenidas simplesmente adotando-se uma dieta vegetariana.”
Fonte: T. Collin Campbel – Nutricionista.


Vegetarianismo:
Pelo planeta, pelos animais e por você!

Vegetarianismo: A morte dos animais

A morte

“Quando as pessoas dizem “não devemos ser sentimentais”, você pode ter certeza de que elas estão dispostas a fazer algo cruel. E se elas disserem ainda “nós temos que ser realistas”, significa que elas vão ganhar dinheiro com isso”
Fonte: "Vida Não Vivida, um manifesto contra as fazendas– fábrica" - Brigit Brophy

"O homem implora a misericórdia de Deus mas não tem piedade dos animais,
para os quais ele é um deus. Os animais que sacrificais já vos deram o doce tributo de seu leite, a maciez de sua lã e depositaram confiança nas mãos criminosas que os degolam. Ninguém purifica seu espírito com sangue. Na inocente cabeça do animal não é possível colocar o peso de um fio de cabelo das maldades e erros pelos quais cada um terá de responder."
Gautama Buda

Por que parar de comer animais?
Este é um assunto muito extenso e cada pessoa tem seus motivos para comer ou não comer carne. Porém, devemos levar em consideração o fato de que nossas escolhas pessoais são responsáveis pelo destino daqueles que estão nos matadouros. Eles não podem escolher, você pode. Ao rever nossos conceitos em relação aos animais, veremos que o homem os dividiu em animais selvagens, animais de estimação e animais de consumo. Para os animais selvagens e de estimação existem leis de proteção e comumente as pessoas ficam horrorizadas quando eles sofrem algum tipo de abuso.


Mas e os “animais de consumo” (a expressão “de consumo”, normalmente é utilizada para nomear mercadorias)? Os animais chamados “de consumo” são tão sensíveis quanto os cães e gatos que temos em casa, com a diferença que não tiveram tanta sorte. São criados em locais fechados, sob condições precárias e desumanas, e durante toda a sua miserável existência são envenenados com remédios e hormônios de crescimento. Como se não bastasse, são transportados em caminhões abarrotados por vários dias, sob quaisquer condições climáticas e sem água ou alimento até um matadouro, para assistirem uns aos outros morrendo enquanto esperam sua vez. Então são golpeados diversas vezes na cabeça e alguns levam choques elétricos em regiões vitais para ficarem inconsientes. Muitas vezes isso não funciona e eles vão para o abate completamente consientes. Ainda vivos, são pendurados pelas patas e têm suas gargantas cortadas ou são mergulhados em caldeirões de água fervente. Normalmente são deixados por horas gritando até que finalmente morrem para virar hanburguer.

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Cresce o uso de pele de animais na indústria da moda inglesa


Por Marcela Couto (da Redação)
As roupas que figuram nas avenidas britânicas ainda são produzidas através de práticas anti-éticas, disse a RSPCA (The Royal Society for the Prevention of Cruelty to Animals).

Foto: All Creatures.org
Uma pesquisa recente revelou que 400 estilistas estão usando pele hoje contra 45 em 1985.
A RSPCA também observou o crescimento do uso de peles exóticas, lã de carneiro e até peles de cordeiros ainda nem nascidos.
Para obter a chamada “Karakul”, os fazendeiros matam a ovelha cortando seu pescoço enquanto ainda está grávida, para então retirar a pele do feto.
“É chocante, o útero é aberto e o feto é removido e morto apenas para que a pele seja retirada”, disse uma porta-voz.
Considerando que 85% de toda a pele produzida no mundo tem origem nas fazendas de raposa e marta, a pele não é mais tida como um produto da indústria da carne.
A RSPCA está tentando combater o crescimento do problema através de um evento annual organizado desde 2005 que premia as empresas de moda que aderem às políticas de direitos animais, o RSPCA Good Business Awards.
Alguns dos finalistas deste ano incluem a M&S, que foi a campeã do ano passado.
Wayne Hemingway, um dos juízes deste ano, declarou: “Quando empresas aderem à proposta nessa escala, nós realmente ficamos esperançosos de que o mundo está começando a nos ouvir”.Com informações de Telegraph.co.uk

Curiosidades sobre Cães

Os cães suam através das patas e do focinho.
Os cães são mais suscetíveis a atacar um estranho correndo, do que um que esteja parado.
A maior ninhada ocorreu em 1944 quando uma American Foxhound teve 24 filhotes.
Dar chocolates aos cães pode ser fatal para eles. Um ingrediente do chocolate, a teobromina, estimula o sistema nervoso central e o músculo cardíaco. Cerca de 1 kg de chocolate de leite, ou apenas 146 gramas de chocolate de culinária serviam para matar um cão de 22 kg.
Os cães selvagens que vivem em manadas na Austrália são chamados Dingos.
O olfato dos cães é dos melhores da natureza. Se as membranas situadas no nariz dos cães fossem estendidas, elas seriam maiores do que o próprio cão.
Se um cão tiver a cauda erguida, é um sinal de dominância. Significa que é o líder da matilha.
Os cães têm cerca de 100 expressões faciais, a maior parte delas é feita com as orelhas.
Já não há Huskies Siberianos na Sibéria.
Os cães vêem a cores, mas não tão nitidamente como os humanos.
Quando os cães têm dores de estômago, comem relva para vomitar.
Dois cães sobreviveram ao naufrágio do Titanic. Escaparam nos primeiros botes salva-vidas, que levavam tão pouca gente que ninguém se importou que eles estivessem lá.
Os americanos gastam mais dinheiro em comida de cão do que em comida de bebê.
Cinofobia - medo dos cães e da raiva.
Houve um cão que era tão leal ao dono que, quando este morreu, ele nunca saiu de perto da cama. Apenas saía para ir buscar comida e voltava para comer ao pé do dono, como era costume. O cão passou o resto dos seus dias ali. Quando morreu foi enterrado ao lado do dono.
O cão de guarda húngaro Kuvasz não é geneticamente um cão branco. O Kuvasz é um cão preto com pelo branco.
Geralmente, a boca de um cão tem menos bactérias e germes do que a boca de um humano.
Há mais de 52.6 milhões de cachorros nos Estados Unidos.
A imagem de salvador de viajantes sustentada pelos cães São Bernardo surgiu na Suíça em meados do século XVIII. Foi em Valais, na Pousada do Grande São Bernardo, que os monges começaram a treinar os cães, inicialmente como auxiliares em trabalhos domésticos. O tempo foi passando e os cães foram também ensinados a guiar os viajantes que passavam pelas redondezas, além de ir buscar vítimas de avalanches que pudessem estar soterradas vivas na fria região da Pousada, o desfiladeiro do Grande São Bernardo. Apesar de serem realmente cães de salvamento, nunca levaram amarrado ao pescoço o barrilzinho com álcool freqüentemente visto em ilustrações e desenhos animados. O mais conhecido desses cães chamava-se Barry, dono da fama de ter salvo mais de 40 pessoas em toda a sua vida. Ele ainda pode ser visto, empalhado, no Museu de História Natural de Berna.
Os cães machos urinam com muito mais frequência do que as cadelas. Isso porque a urina também age, em parte, como marcador de seu território.
Na hora da refeição, o cão é mais receptível a ensinamentos. Um filhote aprende mais rápido seu nome quando você o chama para se alimentar.
A menor raça de cão é o Chihuahua cujo peso reconhecido se encontra entre 90 gramas até 2,75 kg.
As raças mais altas de cães são o Grand Danois, o Wolfhound Irlandês, o São Bernardo, o Mastim Inglês, o Borzoi e o Karabash da Anatólia (cão pastor turco). Todas essas raças podem chegar a 90 cm de altura.
O Museu da História Natural, na Cidade do México, possui um esqueleto de um Chihuhua que mede apenas 18 cm. Apesar de não estar citado o peso deste cão, apresentado em 1910, calcula-se que não poderia ter pesado mais de meio quilo.
Os cães da raça grandes têm um aparelho digestivo muito sensível. O menor stress pode causar amolecimento das fezes ou diarréias.
O segundo cão menor é o Yorkshire Terrier que, oficialmente, não deve pesar mais do que 3,20 kg, embora atualmente muitos "Yorkies" tendam a ser muito mais pesados.
O aparelho digestivo de um cão de raça pequena representa 7% de seu peso total, contra somente 2,7% para um cão de raça grande.
O cão somente torna-se maduro ao atingir um ano e meio de vida, ou às vezes até mais.
A fabricante de brinquedos TAKARA criou um computador de mão que traduz o latido em bom Japonês. O aparelho é equipado com um programa que interpreta o humor do animal de acordo com o tom dos ruídos. O cão usa uma coleira com um gravador. O som é transmitido para o tradutor que interpreta na tela de cristal líquido como alegria, frustração, tédio...
Na astrologia, existem quarenta "dias de cão" - entre 3 de Julho e 11 de Agosto - quando Sírio, a Estrela do cão, levanta e deita-se com o Sol.
O Greyhound é uma raça pura usada na caça desde o tempo dos Romanos. Hoje em dia é criado de acordo com as linhas distintas para exposição.
Quando adulto um cão de raça pequena atinge 20 vezes o seu peso de nascimento, enquanto o cão de raça grande ou gigante poderá atingir 100 vezes.

fonte: panorama canino

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Agora para descontrair...






Tiradas do:muitopouco.com

sábado, 8 de agosto de 2009

Como evitar que seu animal fique gripado




Assim como os seres humanos, os animais domésticos ficam mais gripados no inverno. “Tanto os cães quanto os gatos estão mais predispostos a apresentar doenças respiratórias virais, especialmente os filhotes e, em alguns casos, podem ocorrer infecções bacterianas secundárias, com o desenvolvimento de pneumonia, que pode levar à morte”, afirma a professora Sílvia Regina Ricci Lucas, da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo (USP). Se o animal apresentar sintomas como tosses, espirros, febre, ausência de apetite e falta de disposição por mais de dois dias, os donos devem levá-lo ao veterinário. Indisposição

Nos cães, a infecção respiratória mais comum é a traqueobronquite (tosse dos canis ou gripe canina). Foto: Reprodução Época
Se seu cão anda desanimado, observe se ele não apresenta outros sintomas de gripe. Os agentes causadores da gripe em cachorros e gatos são diferentes dos que atacam as pessoas. Nos cães, a infecção respiratória mais comum é a traqueobronquite (tosse dos canis ou gripe canina). Entre os agentes causadores estão o vírus parainfluenza e a bactéria Bordetella bronchiseptica. A veterinária Marcia Lembo afirma que a doença é transmitida com facilidade de focinho para focinho. “Se entre dez cães houver um com a tosse canina, os outros vão pegar”, diz. Por isso, Marcia orienta os donos dos cachorros a evitar passear em praças com aglomerações dos animais e nos horários mais movimentados. Há outras doenças que comprometem as vias respiratórias dos cães como a cinomose (paramixovírus) e a hepatite infecciosa canina (adenovírus). “Além disso, os cães podem apresentar quadros respiratórios alérgicos que também se manifestam com tosse e, nessa época do ano, com a diminuição da umidade relativa do ar, tornam-se mais suscetíveis a complicações como pneumonias”, afirma Sílvia Ricci.
AlimentaçãoFalta de apetite é um dos sintomas da gripe. Marcia afirma que os gatos normalmente têm rinotraqueíte. “Estando o animal vacinado, a recomendação é evitar corrente de ar, choque térmico na saída do banho, por exemplo”, diz. A doença pode apresentar sintomas leves até quadros mais graves. “Os quadros mais graves podem ainda ser complicados pela infecção concomitante com outros vírus como o da leucemia felina e o da imunodeficiência felina (duas viroses que levam a quadros de imunodeficiência adquirida)”, diz Sílvia Ricci.

Falta de apetite é um dos sintomas da gripe. Foto: Reprodução Época

Para tratar a gripe podem ser indicados simplesmente repouso acompanhado da ingestão de vitaminas, antibióticos e até uma internação.
Gripe suínaSegundo a veterinária Marcia Lembo, neste ano, com as notícias sobre a gripe suína alguns clientes chegaram a perguntar se os bichos também poderiam contrair a doença. Cães e gatos não correm esse risco. Os donos de ferrets (os furões), entretanto, devem tomar alguns cuidados com a nova gripe. Esses animais também são afetados pelo vírus Influenza do tipo A. “Quem tiver qualquer tipo de problema respiratório deve evitar chegar perto do furão”, diz Marcia, que tem dois ferrets. Não se deve tossir ou espirrar em cima desses bichos e os proprietários devem lavar as mãos várias vezes ao dia.
“Os ferrets são suscetíveis aos mesmos tipos de gripe que as pessoas e podem tanto adquirir a doença em contato com uma pessoa doente quanto transmiti-la”, afirma Sílvia Ricci. Ela diz que ainda não há relatos de infecção natural dos furões pelo vírus da gripe suína, mas experimentos em laboratório demonstraram que o H1N1 atinge vias respiratórias superiores e inferiores (pulmão e brônquios) dos animais e é um pouco mais patogênico do que outros tipos de Influenza.
Veja como prevenir as doenças respiratórias dos animais:
Sintomas Tosse, espirros, secreção nasal e ocular que varia de serosa (aquosa) a mucopurulenta (espessa, amarelada), olhos avermelhados, diminuição do apetite, febre e prostração. Prevenção - Deixar os animais, principalmente os cães de grande porte, em locais protegidos nos dias mais frios, especialmente durante a noite;- Vacinação com acompanhamento profissional, para que o veterinário avalie a necessidade das vacinas e o intervalo entre as aplicações;- Utensílios como comedouros e bebedouros devem ser individuais;- Lavar as mãos após o trato de cada animal;- Banhos apenas quando necessário (nos horários mais quentes do dia, com água morna e secagem com secador);- Em canis e gatis, animais com secreções oculares, nasais e espirros devem ser isolados dos sadios e tratados até sua completa recuperação.


Fontes: professora Sílvia Regina Ricci Lucas (USP) e veterinária Marcia Lembo/ Época


(retirado do site anda)

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Mc donald´s







Umas coisinhas para pensar.....











terça-feira, 4 de agosto de 2009

ADOÇÃO DE ANIMAIS CCZ SP




Animal idoso não se aposenta, mas requer atenção especial

Autor(a): Mary Persia
Um cão de seis anos ou um gato de 11 já podem ser considerados idosos. No entanto, animais de estimação com idades avançadas não devem se aposentar das brincadeiras e passeios. Eles merecem sim uma atenção especial.
O vídeo a seguir mostra quais os cuidados geriátricos que devem ser tomados, como o check-up de rotina.
assista o vídeo
Antes dos pets entrarem na terceira idade, no entanto, os donos devem ficar atentos para vacinação, higiene, alimentação e outros aspectos do animal --itens que podem garantir o bem-estar na velhice.
Fonte: Folha Online

Balto


Balto (c. 1922 – 14 de março de 1933) foi um cão vira-lata, metade husky siberiano, metade lobo, conhecido por sua astúcia. Vivia na cidade de Nome, no Alasca. Em 1925 houve uma epidemia de difteria em Nome, e que se alastrou entre as crianças da cidade. Por causa das nevascas que bloquearam todos os meios de comunicação, era impossível a chegada de medicamentos. A única solução para obter os remédios seria a utilização de um trenó puxado por uma matilha de cães e liderado por Balto. O condutor Gunnar Kaasen percorreu 1600 quilômetros para chegar à Nenana e voltar com as antitoxinas.
Estátua de Balto no Central Park
Uma estátua de Balto foi erguida em Nova Iorque para homenagear todos os cães que participaram da corrida. Em 1995, a Universal Pictures lançou um filme de animação chamado Balto, inspirado nos acontecimentos de 1925. O filme ainda ganhou duas continuações: Balto 2: Uma Aventura na Terra do Gelo, e Balto 3: Nas Asas do Destino, que não são baseados em acontecimentos verídicos, e que saíram apenas em vídeo.

fonte: panorama canino