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quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Brotos caseiros


Fonte de energia vital, suprem o organismo de inúmeras vitaminas e minerais essenciais à boa saúde




Ingredientes



1.Grãos de agrião, alfafa, arroz integral, feijão azuki, gergelim, girassol sem casca, lentilha. Utilizar 3 colh. sopa de(os) grão(s) preferido(s), mas em recipientes separados.

2.Água filtrada.

Modo de preparar





1.Coloque as 3 colh.sopa de grãos em um vidro e cubra com um filó, perfex ou tela de peneira.

2.Deixe de molho por uma noite (exceção o girassol sem casca que precisa apenas de 4 horas).



3.Retire toda a água e enxágüe bem sob a torneira.

4.Coloque o vidro com a abertura para baixo sobre um escorredor e cubra com um pano.

5.Enxágüe 2 vezes ao dia, pela manhã e à noite.

6.Colocá-lo em ambiente arejado porém escuro: dentro de um armário, debaixo da pia, ou outro ambiente, mas sempre escuro, pois na claridade os brotos crescem mais lentamente.

7.Os grãos germinados estão prontos para serem consumidos após um período variável:



Agrião após 6 a 8 dias

Alfafa após 3 a 4 dias

Arroz após 4 a 5 dias

Feijão azuki após 4 a 5 dias

Gergelim após 2 a 3 dias

Girassol s/ casca. após 4/5 horas

Lentilha após 3 a 4 dias



Fonte: apostila "Alimentação Natural"de Alexandre Pimentel

Animais de zoo interditado em Porto Velho (RO) serão devolvidos à natureza

Os últimos animais silvestres que ainda moram no Parque Natural de Porto Velho estão prestes a sair do minizoo, interditado há mais de três anos. São aproximadamente nove bichos, entre onça, porco, macacos e uma ave. Segundo o superintendente estadual do Ibama, César Luiz da Silva, o porco-do-mato será solto brevemente pois já tem condição de sobreviver na selva, a ave mutum também será reintroduzida na floresta, os três macacos-aranha irão para um zoológico de Belo Horizonte (MG), a onça-pintada e os macacos pretos e pregos poderão ir para o Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) que está sendo instalado dentro da Universidade Federal de Rondônia.






Imagem: Reprodução/Diário da Amazônia

O minizoo foi interditado pelo Ibama por apresentar falta de condições físicas e de tratamento ao animais, e também porque local é uma Unidade de Conservação. A demora em retirar os animais, de acordo com César Luiz, deve-se à dificuldade de encontrar um lugar para os bichos e por eles serem de grande porte.



Ele contou também que os animais estão há tanto tempo no Parque Natural porque o Ibama não tem como cuidar dos animais. “O nosso trabalho é destinar os animais e não cuidar deles, só que é difícil encontrar um lugar”. O Parque Natural da Capital foi criado em 1980 e conta com uma área de aproximadamente 400 hectares.



O superintendente do Ibama revelou ainda que a estrutura física do Cetas estará pronta até o fim do mês. “A obra está sendo feita com os recursos de compensação ambiental das usinas do Madeira e os trabalhos de construção devem ser entregues no final de novembro”. Conforme César Luiz, os recursos investidos no Cetas chegam a R$ 7 milhões. “R$ 3,5 milhões em obras e mais de R$ 4 milhões em equipamentos para ser tornar o maior da região norte”, disse.



Com informações do Diário da Amazônia


fonte:ANDA

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Mito da Caverna: verdade x mentira



Alegoria da Caverna é uma metáfora criada por Platão, onde o filósofo demonstra de que forma podemos nos tornar livres das sombras que nos aprisionam da verdadeira Luz. Esse texto encontra-se em seu livro A República (livro VII) onde ele também fala de ética e política, para um bem maior. Em forma de diálogo, Platão nos narra a seguinte visão:




"Seres humanos que, acorrentados no interior de uma caverna desde sua infância, apenas podem contemplar as sombras que são projetadas na parede, tendo como realidade, apenas aquela visão. Entretanto, um deles (o filósofo) consegue se libertar, seguindo o caminho que leva para fora da caverna. Contempla então a realidade, as idéias puras. Retorna para o interior da caverna a fim de mostrar aos outros que as sombras não são tudo que existe. No entanto, os demais, acostumados às sombras e acreditando que elas são toda a realidade, não dão ouvidos ao filósofo. Mais do que isso: acabam por "maltratá-lo."



Platão referia-se às crenças e tradições de seus contemporâneos, demonstrando como os homens dentro da caverna estão sendo condicionados a acreditar que só existe aquela realidade, e o homem que escapa seria aquele capaz de livrar-se das amarras dessas falsas crenças, seguindo então em busca da verdade. Ao falar dessa verdade aos homens que eram fiéis as antigas tradições e crenças pessoais, não seria ele aceito e nem compreendido. Essa metáfora demonstra a condição humana perante o Mundo; em termos de conhecimento, educação, ética, política e desejo de vencer nossa própria ignorância, a fuga do senso comum para uma visão mais organizada, lógica e verdadeira do Universo que nos cerca.



Tal realidade Platônica acontece hoje em dia e de uma forma tão simples que ninguém, ou quase ninguém, consegue se aperceber disso. No simples desenvolver-se do dia a dia, dentro de nossas casas, nos faróis, esse Mito está tão infiltrado dentro de nossas vidas, que passou a ser tão real quanto as sombras platônicas na caverna. Não vemos nada além daquilo que nos obrigaram a ver, não repetimos nada além daquilo que nos ensinaram a repetir, não mudamos nada em nós porque não desejamos ser como o prisioneiro que fugiu da caverna e que foi desacreditado, queremos ser iguais, acreditar no que todos acreditam, viver, como todos vivem.



Arthur Shopenhauer, filósofo alemão, disse um dia que a verdade atravessa três fases:



"Na primeira ela é ridicularizada; Na segunda contrariada; Na terceira, é aceita como o própria prova".



E o que nós fazemos diante de novas verdades? Será que aceitamos como o prisioneiro que fugiu da caverna? Ou será que ridicularizamos e maltratamos aquele que vem nos dizer a verdade? Vamos fazer esse exercício de reflexão.



Imaginemo-nos dentro da Caverna Platônica, sim, porque podemos até não acreditar, mas muitas pessoas permanecem ainda hoje dentro dessa Caverna, olhando para sombras e acreditando que aquilo seja a mais pura e autêntica realidade. Não temos correntes de aço e podemos nos libertar a qualquer momento, porém, embora as correntes não sejam de aço, elas existem de uma forma alegórica e são feitas com um material mil vezes mais resistente. O comodismo. Esse tipo de grilhão sufoca a mente e o corpo, e embora seja simbólico e não físico, acaba sendo ainda pior que as correntes de aço que Platão usava em sua teoria, pois na Teoria das Idéias elas prendiam somente a matéria, e a corrente do comodismo e da alienação prende a mente e a vontade de conhecer a realidade.



Pois bem, estamos na Caverna de nossos vícios, de nossos comodismos, agindo e vendo as mesmas coisas, do mesmo modo, há séculos em nossa parede mental, desde nossa tenra infância. Acostumamo-nos a isso, aquelas imagens, aquelas vozes, aquelas crenças pessoais e tradições seculares. Sendo moldados Ética, Moral e Esteticamente pelos padrões da nossa exigente sociedade, através das microrelações e dos micropoderes[1] que sofremos e que, poderemos vir a exercer sobre os outros. Eis que um dos prisioneiros se liberta, tal como no Mito da Caverna de Platão, e ao sair dessa escuridão ele se depara com a verdadeira realidade.



No início seus olhos doem ao contemplar a Luz da Verdade. Sua mente julga ser aquilo tudo uma mentira, pois não reconhece ali todo aquele "Conhecimento" que obtivera dentro da Caverna. Ele se assusta, pensa em voltar para dentro, pois se sente mais seguro ali. Mas algo o impede de retornar para dentro da Caverna ; O desejo pelo novo conhecimento, a descoberta, a visão de algo que desconhecia : A Luz da Verdade. Ele Muda, mesmo que sem reconhecer essa mudança.



E o que seria essa verdade ? Nietzsche, em seu livro "Verdade e Mentira no Sentido Extra Moral" nos responde:



[...] a verdade e a mentira são construções que decorrem da vida no rebanho e da linguagem que lhe corresponde. O homem do rebanho chama de verdade aquilo que o conserva no rebanho e chama de mentira aquilo que o ameaça ou exclui do rebanho. (...)Portanto, em primeiro lugar, a verdade é a verdade do rebanho.



Mas um homem conseguiu escapar da Caverna, do rebanho social ao qual Nietzsche se refere, e esse homem, tal como o filosofo de Platão, volta para contar o que viu, porém os outros não acreditam nele e o maltratam. Ao tentar falar o que viu a esses homens que há tantos séculos vivem em "rebanhos", presos as suas crenças e superstições, seria chamado de mentiroso, uma ameaça a ordem natural[2], chamam a nova verdade de "mentira" e o excluem do rebanho. Essa punição é hoje, realizada de forma simbólica[3]·, às vezes um afastamento, a ridicularização, a completa negação através de uma agressividade emocional, tal como Schopenhauer já havia colocado. Eis que o Mito da Caverna de Platão se repete todos os dias de nossas vidas e reafirma a idéia de Nietzsche sobre a mentira que nos faz viver em sociedade:



"O homem do rebanho chama de verdade aquilo que o conserva no rebanho e chama de mentira aquilo que o exclui".



Essa é a punição ao homem moderno, a punição simbólica, a Exclusão. Assim é a luta pelos Direitos Animais. A esmagadora maioria das pessoas vive dentro da Caverna de Platão ou dentro do rebanho social de Nietzsche, imaginando que o Mundo é somente aquilo no que as fizeram acreditar. As pessoas dessa moderna Caverna social acreditam que a carne que chega ao seu prato lhes é extremamente necessária, pois uma sombra projetada na parede as ensinou isso; do mesmo modo passam a acreditar que o animal que foi assassinado nada sofreu, nem antes ou durante o crime, pois as imagens que se refletem na parede de sua Caverna mental são belas, meigas e carinhosas, de forma a moldá-las docilmente aos desejos sociais. Fomos condicionados a imaginar vaquinhas pastando em campos verdes, com seus bezerrinhos felizes e saltitantes. Projetaram em nossas mentes, desde tenra idade, porquinhossorridentes fazendo propaganda de toucinho. Nossos pais nos faziam assistir desenhos animados onde pássaros comiam filés descomunais, onde os animais comem lanches de pão com presunto embora tenham entre si, laços de amizade . Vemos a todo instante, imagens coloridas de vaquinhas felizes nas caixas de leite e bois atléticos pastando alegremente enquanto mostram a carne de primeira que as pessoas devem comprar. Assistimos inertes um franguinho alegre que senta-se a mesa para apreciar a suculenta carne de frango e de peru, seus primos em espécie, e nos extasiamos ao ver uma propaganda com paisagens paradisíacas onde são processadas as salsichas e as lingüiças, tudo arborizado, cheio de flores e feliz. Mas nunca nos perguntamos qual a real ligação entre os felizes animais ao qual nos condicionam a ver e a realidade dos animais que consumimos.



Mas lá vai nosso destemido "Filosofo"[4], libertando-se dos grilhões que lhe atavam a mente e, em sua loucura pela verdadeira Luz, escapa da Caverna e se depara com um Mundo Real e não um Mundo de Sombras e mentiras ao qual o acorrentaram durante tanto tempo. Ele assiste a agonia dos belos porquinhos que não fazem propaganda do toucinho porque descobre que se assim o fizessem, estariam vendendo a própria vida, então descobre que enquanto estava acorrentado, era-lhe impossível fazer essa conexão entre a vida e a morte de seres que lhe ensinaram, não possuíam qualquer valor. Ele começa a ver que os bois atléticos que vendiam a si e a seus irmãos, hoje correm de medo ao sentir o cheiro da morte de seus companheiros; que na maioria das vezes, por causa de uma produção que precisa aumentar a cada dia, a pistola pneumática não funciona 100% e eles acordam sentindo a dor de uma garganta dilacerada, enquanto aspiram o odor de seu próprio sangue que se espalha, toda vez que seu apavorado coração pulsa. Ele enfim descobre que a vaquinha da caixa de leite, produz leite acima da média porque toma hormônios e que suas tetas incham e ficam inflamadas pela mastite depois, quando não serve mais, é arrastada para qualquer frigorífico para virar ração animal, já que sua carne não serve para alimentação do rebanho humano. Que seu bezerrinho não fica saltitante pelo campo como lhe mostraram, mas que desde tenra idade é impedido de mamar, sendo retirado de sua mãe para ser confinado por 2 a 3 meses, amarrado, sem espaço para poder movimentar-se, ficando anêmico para que alguns apreciem sua carne clara, levemente rosada, a carne de um filhote que sofreu desde seu nascimento, um bezerrinho igual ao daquele desenho[5] que ele assistiu e o qual hoje, seu próprio filho assiste. Ele descobre que na verdade, aquele "Paraíso" no qual o fizeram acreditar, onde os animais eram felizes e não sofriam, não passa de um "Inferno" de dor e agonia, uma realidade virtual que nos engana, nos impedindo de presenciar a realidade.



"(...) o intelecto ilude, dissimula, forja imagens luminosas, tudo para lançar um véu sobre esse fundo trágico e assim continuar vivendo[6]."



E o filosofo volta a Caverna para contar o que viu, e sabemos o que acontece tanto na visão de Platão, quanto na visão de Nietzsche e Schopenhauer. A maioria o chama de louco, outros o maltratam e o excluem do rebanho; uns poucos se arriscam a sair da Caverna para presenciar a Verdade, porém, a grande maioria prefere continuar vivendo na escuridão, na segurança daquele rebanho social, porque a realidade os fará mudar e se eles mudarem, poderão acabar excluídos; "E "assim continuar vivendo". Somente a coragem e a determinação na busca pela verdade podem libertar os homens das correntes mentais do comodismo, essas, muito mais fortes do que os grilhões de aço. O que podemos afirmar é que, após tantos Séculos de escuridão, a grande maioria das pessoas ainda sente medo de mudar, elas sentem medo do novo e preferem ignorar a palavra daquele que presenciou a realidade, preferindo enxergar somente o que existe nas sombras de suas paredes mentais.



Nesse exato momento, enquanto o "Filósofo" tenta mostrar a verdade, muitos ainda o estão ridicularizando e dizendo : "Não, isso não é a verdade, os animais foram criados para nos servir, nós precisamos de proteínas, precisamos da carne, existe o abate humanitário, sem dor, os animais não sofrem, esse bife que como, nada mais é que um simples pedaço de carne, não há vida por detrás dele, não desejo saber como ele chegou aqui, só quero fazer o que sempre fiz, agir como fui condicionado a agir, falar e pensar como me condicionaram a falar e pensar". E essas palavras continuam soprando em sua parede mental, palavras que não são dela, palavras que lhe foram ditas, imagens que lhe foram projetadas para que ela pudesse ser mais um, entre o rebanho que pensa igual, que age igual, que se sente na realidade mesmo que aprisionada pelos grilhões do comodismo e da alienação mental. Ela acredita naquilo que lhe mostram, não questiona, não vai além, não se permite pensar por si mesma, fazer algo fora disso é opor-se a sociedade e tal coisa é passível de punição, de exclusão social e ela precisa permanecer ligada a sociedade.



A verdade e a mentira são ditas a partir do critério da utilidade ligada à paz no rebanho. Assim, os gestos, as palavras e os discursos que manifestem uma experiência individual própria em oposição ao rebanho, ou não são compreendidos ou trazem mesmo perigo para aqueles que assim se mostrem.[7]



E não faltam exemplos da incompreensão dessa realidade em argumentos que atravessam os anos, repetitivos e condicionantes, além de totalmente úteis a "paz do rebanho", porém sem bases morais nos quais se fundarem. Quantas vezes não ouvimos alguém repetir frases do tipo: "Nós podemos comer carne porque muitos animais selvagens fazem isso". Não pensam, porém, no que implica buscar bases morais em seres que ela foi condicionada a crer, são inferiores a ela, seu grau de "domesticação" é tão alto que ela não consegue perceber que, ao buscar essa base moral nos animais, equipara-se a tudo o que nega a eles, descendo a uma condição que tanto busca para se distanciar dos animais, a de inferioridade e falta de capacidade intelectual. Sim, aqueles mesmos animais que nós, os acorrentados, chamamos de selvagens porque matam e porque são irracionais, nos servem agora de parâmetro ético e moral para que nos perdoemos pela morte e tortura que lhes infligimos. Mas nós podemos, porque nós somos inteligentes, nós temos nossa "própria opinião", eles o fazem porque são selvagens. Nós sabemos a verdade e encaramos como natural[8] a morte de milhões de animais. Além disso, nós não os matamos, nós somos "limpos", pagamos para que façam isso por nós. Apesar de "nossa opinião própria", que temos e é "nossa", ouvimos alguém dizer que é natural, que faz parte da cadeia alimentar, além disso, "nos foi dito" que os animais não são nada, e acreditamos, mas é "nossa" opinião pessoal, não roubamos de ninguém...



As pessoas que se fundam nesses argumentos são incapazes de notar um detalhe: Em nenhum momento elas passaram o que lhes foi exposto pelo crivo da razão, da curiosidade, do "estranhamento". Simplesmente aceitaram como Imperativo Categórico[9] o que lhes foi mostrado na parede da Caverna: "Se os homens da caverna comiam carne, nós também podemos comer. Se isso é feito há séculos, é porque deve ser verdade. Porque se meus antepassados viviam assim, eu também posso viver. Não há razão para pensar quando é mais fácil aceitar a imposição social. Para que descobrir a verdade quando se podemos aceitar as verdades dos outros?



E assim nos negamos a deixar nossa Caverna Mental, nosso Rebanho Social, porque ele nos assegura o direito de continuarmos ignorantes sobre o que ocorre com o destino dos animais. Porque nossa caverna e nossos grilhões nos permitem permanecermos cegos e surdos, porque nos permite continuar a ser o que os outros já foram, e é desse modo que ensinaremos nossos filhos e os filhos de nossos filhos. Não queremos saber o que poderíamos ter feito ou o que poderíamos ter sido, não queremos deixar esse lugar seguro que nos mostra sombras que nos alegram, mentiras nas quais desejamos continuar acreditando.



Dentro da Caverna nós não somos o que queremos ser, não vemos o que queremos ver, não pensamos o que queremos pensar, nós somos o que os homens de um passado distante foram e nos adestraram a ser. Nós não acreditamos no que queremos acreditar, acreditamos nas mentiras que nos contaram e que nos foram mostradas em nossa parede mental, porque achamos que seria mais fácil nos encaixarmos numa sociedade racista, sexista, especista e mais do que tudo, egoísta. Queremos ser o que "eles", pessoas que nem ao menos conhecemos, foram, queremos agir como "eles" agiram, porque sabemos que, como o Filosofo que escapou da Caverna e vislumbrou a verdade sendo curado de sua ignorância, se fizermos o mesmo, iremos parecer estranhos a essa sociedade, incompreendidos, ridicularizados e queremos, não, nós precisamos ser aceitos; queremos ser iguais a todos, afinal é mais fácil viver assim, nas sombras, escondidos em meio a um imenso rebanho.



E surge a questão:o que somos para nós mesmos enquanto dentro da Caverna? O que representamos para o Mundo enquanto levamos essa vida social em forma de rebanho?



Se acreditarmos que é tudo muito natural, que os animaizinhos vivem e morrem felizes para servirem de comida, diversão, agasalhos para nós, os seres racionais, é porque estamos assistindo as sombras passando na parede da Caverna Platônica, distantes da verdadeira Luz da Sabedoria e do Conhecimento. Acreditamos que essa seja a realidade, embora não seja, e tememos mudar.



Se soubermos que eles sofrem e mesmo assim não nos preocuparmos com seu destino, precisamos parar e descobrir o que há de errado conosco. Pois se sabemos que causamos dor e aflição e apreciamos isso, talvez seja porque nos sintamos fracos para reagir, e isso é sinal de covardia, não queremos lutar contra as ondas e preferimos seguir junto com a maré, leve-nos ela para onde nos levar. O mesmo se dá se acreditamos que escolhendo vidas que devam ser salvas enquanto outras possam ser mortas, estamos sendo éticos, ainda sim estaremos nas sombras, pois estaremos usando de dois tipos de ética, a verdadeira e a utilitária . A utilitária, aquela que nos satisfaz e nos alegra e a verdadeira, aquela que valeria universalmente para todos os seres. Acreditamos ser éticos quando na verdade não sabemos o que realmente significa ética.



Se conseguirmos dar os primeiros passos para fora da Caverna, se formos capazes de nos separar dos grilhões mentais dos demais aprisionados e, se conseguimos olhar para o Sol enxergando em sua Luz, a Verdade,a Realidade, dificilmente nos omitiremos de tomar uma atitude em relação a vida. Seremos o filósofo que escapou da caverna, que através da dialética foi buscar respostas a fim de eliminar primeiramente o senso comum a visão de todos dentro da caverna, depois as hipóteses para finalmente se pautar em argumentos seguros se desvencilhando das mentiras que lhe eram impostas



Sempre haverá aqueles que não desejarão, os cegos e surdos, os egoístas, de quem nada se poderá esperar além de sombras. Mas também sempre haverá aqueles que, em meio a multidão, conseguirão erguer a cabeça e contemplar o Sol da verdade. São aqueles que não terão medo de sair da alienação mental que acorrenta a sociedade e que aprenderão a viver com a verdade ao invés de permanecer na mentira.



Einstein explicou isso de forma sutil ao dizer: "Quando uma mente se abre à uma nova idéia, jamais volta ao seu tamanho original. Quando se sai da Caverna e se enxerga a realidade, se torna impossível conviver com a mentira.



REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS



PLATÃO - A República -Editora Martin Claret- 2ª Edição



NIETZSCH - Friedrich - Os Pensadores-Verdade e Mentira no Sentido extra Moral



KANT, Immanuel - Metafísica da Moral-Fundamentação da Metafísica dos Costumes e outros Escritos



FOLCAULT, Michael - Vigiar e Punir e Microfísica do Poder - Editora Vozes - 39ª Edição



NOTAS



[1] Foucault- Microfísica do Poder



[2] Hoje os DDA's (Defensores dos Direitos Animais) são considerados a terceira maior ameaça no Mundo.2008



[3] Foucault-Vigiar e Punir/Microfísica do Poder



[4] Na verdade esse termo é usado por Platão na Teoria das Idéias, numa referência a morte de Sócrates, mas no sentido do texto o termo pode ser compreendido como uma pessoa que defende os animais



[5] Jackers, As aventuras de Piggle Winks, onde há uma confusão entre animais, pois uns falam enquanto outros são explorados por seus donos, todos animais.



[6] Nietzsche, Verdade e mentira do sentido extra moral.



[7] Nietzsche.



[8] A pessoa condicionada, perde a capacidade de discernir que a dor e a morte nos animais se procede nos mesmos graus orgânicos que com os animais humanos.



[9] Kant e seu imperativo categórico de viver de um modo tão ético que sirva para todos, o problema porem é que, os homens dirigem a ética para aquilo que desejam, e não para aquilo para o que serve a ética: O bem coletivo, e como Bem coletivo pode-se incluir a Natureza, sempre colocada de lado.

FONTE:pensata animal

Cãominhada da inserção


domingo, 15 de novembro de 2009

FLORAIS DE BACH INDICADOS PARA PROBLEMAS DE COMPORTAMENTO CANINO







A compreensão de onde estamos errando e o esforço sincero para corrigir a falha levam não apenas a uma vida de alegria e paz, como também à saúde“.


Edward Bach



Os florais de Bach atuam, energeticamente, harmonizando a personalidade.




Agem trazendo a harmonia e o equilíbrio da mente com o corpo, reagindo contra os estados de ânimo negativos (também nos animais) como irritação, impaciência, ansiedade, medo, agressividade, depressão, etc.



As essências dissolvem padrões negativos e, acentuam as qualidades, os padrões positivos.



Os florais tratam o animal doente, não a doença.



Antes de mais nada, você deve levar seu cão ao veterinário se, perceber alguma mudança nele. Os florais são uma terapia complementar e não alternativa. Podem ser usados junto com qualquer outro tratamento. As essências não são químicas, são vibracionais – elas são energia.



Os florais tratam a personalidade, a índole e o temperamento do animal.

Os florais aqui indicados não são um guia. São, apenas, uma sugestão. Consulte, sempre, um terapeuta floral.



Medo de rojões, fogos, trovões

Os cães possuem uma capacidade auditiva incrível. Eles ouvem com uma intensidade muito maior que a nossa.

- mimulus

Trata o medo de coisas conhecidas. Primeira essência que o Dr. Bach descobriu. Medo de rojão, barulho forte, trovão. O animal tenta esconder-se e, muitas vezes, chora

- rock rose

Trata o terror e o pânico. É um grau acima do mimulus. Pânico de trovão é diferente de medo de trovão – no pânico o animal treme e pode babar. Chora. Muitas vezes, o animal fica frio.. Essa essência dá heroísmo.



Agressividade

Os casos mais comuns são agressão por medo – neste caso usar os florais indicados para medo de rojões. Ou agressão por dominância – de uma forma geral, acontece quando o cão tem “liberdade” demais.

- cherry pum

Trata comportamentos incontroláveis. Cão que avança em qualquer pessoa. Não precisa haver um motivo.

- holly

Trata ódio, inveja, ciúmes destrutivos. O Holly refaz a capacidade de amar. Para tratar animais com aversões específicas: um determinado animal, gatos, aves, etc.

- vine

Dominador inflexível. Não aceita ser contrariado. Tenta dominar o proprietário ou outros animais . Trata animais agressivos ou cruéis com as pessoas e com outros animais. Para todos os animais que defendem demais o seu território. É quando a dominação justifica a agressão. Questões relacionadas à posição hierárquica e ao território.

- beech

Para tratar agressividade por intolerância. Implicância. Trata a agressividade por intolerância com os outros – pessoas ou animais. O beech é indicado quando questões de território não estão envolvidas.



Compulsividade

(lamber as patas sem parar, perseguir o rabo, morder as patas, etc).

Os cães, necessitam se distrair e brincar. O comportamento compulsivo pode começar pelo tédio ( cão solitário ou muito ansioso).

- rescue

Trata o estresse e a tensão, relaxando , restituindo a calma.

- cherry plum

Trata comportamentos incontroláveis. Para tratar comportamento auto-destrutivo como, morder, arrancar a pele ou lamber-se excessivamente.

- white chestnut

Para tratar pensamentos indesejáveis, persistentes, repetitivos. Para tratar qualquer comportamento obsessivo – mania de lamber ou de mordiscar a pele ou patas até fazer feridas, mania de coçar ou de sacudir rapidamente a cauda, como um chicote. Hábito de comer moscas, hábito de morder o flanco e de morder a cauda. O estresse também pode levar à coceira constante.

- sweet chestnut

Para tratar a angústia mental. Em casos de auto-mutilação. Para tratar cães que se coçam a ponto de provocar feridas, devido a problemas de ouvido ou pele.

- crab apple

Quando o animal tem secreções, feridas abertas e, fica se lambendo muito. Para tratar animais que se limpam de forma obsessiva. Para tratar feridas causadas pela mania de se lamber.

- rock water

Para tratar perfeccionismo. Para tratar compulsividade. Para tratar cães que querem passear só no mesmo horário, que só utilizam uma vasilha específica, etc

- clematis e wild oat

Podem ser usados (juntos ou separados), se o cão estiver entediado.



Roer móveis e objetos

Nos filhotes é comum, por causa do nascimento e troca dos dentinhos. No adulto – ele pode estar querendo chamar a atenção.

- chestnut bud

Para aprendizado. Para romper maus hábitos.

- willow

Para tratar ressentimento, mágoa, negativismo. Trata o comportamento rancoroso e o mau humor. Para tratar animais que parecem se vingar e que começam a destruir as coisas, principalmente as que pertencem ao dono.



Latir demais

Não existe um motivo específico que cause esse problema. Acredita-se que, na maioria dos casos, os latidos em excesso são para conseguir atenção. Alguns adestradores, consideram latidos em excesso como falta de educação e imaturidade.

- vervain

Para tratar animal muito barulhento, muito agitado. Animal que “fala” muito. Trata o excesso de entusiasmo e a impulsividade

- heather

Trata animais que fazem barulho para chamar a atenção ou por sentirem solidão. Para animais barulhentos, inoportunos. Para tratar cães que latem, rosnam, choramingam ou uivam excessivamente. Trata o animal manhoso.

- chicory

Trata a necessidade de chamar a atenção. Para animais que latem, mordem ou vomitam para impedir que sejam deixados sozinhos.

- cerato

Essa essência ajuda no comportamento de adolescente, de imaturidade. Para animais que têm um comportamento social inadequado, como latir demais.



Pular demais

Da mesma forma que latir demais, o cão, geralmente pula demais, para conseguir atenção. Pode ser, também, considerado falta de educação e imaturidade. Além dos mesmos florais indicados para latir demais, usa-se também:

- impatiens

Para tratar cães que pulam muito, como o poodle. O animal é acelerado. Não gosta da solidão, não gosta do silêncio.

Essa essência é indicada também para o cocker.



Urinar e defecar fora do local apropriado

Antes de mais nada, você deve levar seu cão ao veterinário, para constatar se não há nenhum problema de infecção na bexiga, nos rins, etc .Ou qualquer outra doença.

- cherry plum

Para tratar descontrole emocional. Para tratar incontinência urinária e perda de fezes involuntária.

- clematis

Para tratar animais difíceis de treinar – difícil o treinamento para urinar e defecar no local adequado. Animal que dorme muito. Para tratar animais entediados.

- chestnut bud

Para aprendizado. Para a fase de adestramento. Para romper maus hábitos. Para tratar cães que urinam e defecam fora do local apropriado.

- holly

Para tratar ciúmes, inveja, ódio. O animal é destruidor, agressivo, vingativo. Refaz a capacidade de amar. Quando o cão começa a urinar e defecar fora do local por causa da chegada de outro animal.

- larch

Para animais que perderam a auto-confiança e começam a urinar e defecar fora do local. Para tratar animais que foram maltratados ou traumatizados por um certo tempo. Para filhotes também.

- willow

Para tratar ressentimento, mágoa. Trata o comportamento rancoroso e o mau-humor. Para animais que parecem se vingar ou mostrar seu rancor urinando ou defecando em lugares impróprios, como na cama do dono, por exemplo.

- rock water

Para tratar teimosia. Para problemas de adestramento. Para cães que reagem a qualquer problema urinando ou defecando pela casa. É a única essência que não é feita de flores – é água mineral – de Gales.

- rescue

Quando o animal está estressado, tenso e reage fazendo as necessidades fora do local apropriado.

O rescue relaxa, restituindo a calma

Dra. Martha Follain

Colunista do site GREEPET. Formada em Direito. Especialista em Florais de Bach para animais e humanos pelo Instituto Bach. Possui ainda formação em Aromaterapia, Florais de Minas, Fitoterapia Brasileira, Terapia Ortomolecular, Bioeletrografia, Cristaloterapia, Cromoterapia, Terapia de Integração Craniossacral, Psicoterapia Hoística, Neurolingüística, Master Practitioner, Hipnose, Regressão e Reiki. CRT: 21524

Ativistas conseguem cancelar apresentação do circo Ringling Bros. em Valência, na Espanha

Por Karina Ramos (da Redação)




No embalo do recente cancelamento da turnê do circo Ringling na Alemanha, surge mais uma vitória na Europa. Devido a uma campanha promovida pela PETA do Reino Unido e outras organizações de proteção animal contra as apresentações cruéis do Ringling Bros., o circo cancelou sua visita a Valência, na Espanha.
A PETA Reino Unido e a AnimaNaturalis enviaram um conjunto de cartas para as autoridades de Valência, informando-os da fama histórica do Ringling de bater, acorrentar e enjaular elefantes, tigres, cavalos e muitos outros animais. A PETA Reino Unido e a AnimaNaturalis também tinham planos de protestar do lado de fora do picadeiro onde o circo iria se apresentar.

Ativistas protestam contra circo que maltrata animais

Com uma cidade atrás da outra tomando uma posição contra o abuso de animais, a turnê europeia do Ringling está em decadência. Porém, ainda não derrubada totalmente. O Ringling ainda tem três apresentações marcadas em sua turnê pela Espanha. Os dedos estão cruzados para que sejam canceladas também. Mas, se não forem, o circo pode apostar que haverá protestos em todos os locais de apresentação.
Quem quiser ajudar nessa luta, acesse aqui o link para participar da mobilização.
Fonte: PETA

Fonte:ANDA

Voltei!

gente, depois de muuuuuuuuuito tempo sem postar nada por aqui, resolvi voltar!(espero que desta vez seja para ficar!!!)bom, então vamos lá voltar a postar notícias sobre nossos companheiros né?
beijos!