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quarta-feira, 29 de abril de 2009

CARROCINHA=HOLOCAUSTO



Carrocinha é o nome dado aos veículos que os Centros de Controle de Zoonoses do
Brasil, usam para capturar animais errantes. Os CCZs também recebem animais
entregues por seus donos, descartados pelas mais diversas razões, mas que no fim das
contas tem apenas um nome: ABANDONO.
As instalações da grande maioria desses canis públicos são precárias e esse fato, por
si, já configura maus tratos aos animais apreendidos. O cambão (instrumento usado
para laçar os animais), quando usado por pessoal sem preparo - o que representa a
grande maioria dos casos - pode deslocar o maxilar, quebrar dentes ou mesmo causar
danos na coluna, fraturas nas patas e até mesmo a morte do animal.
O QUE REALMENTE ACONTECE NO CCZ:
Há mais de 20 (vinte) anos, nos CCZ’s das grandes cidades, sob o pretexto da prevenção
de transmissão de doenças de animais para os seres humanos, praticam-se extermínio
sistemático e indiscriminado de cães e gatos, por meios não humanitários. Seguem
alguns exemplos:
Físicos: Tiro de pistola, eletrocussão, câmara de descompressão rápida (morte por
asfixia), pauladas, enforcamento.
Químicos: (drogas inalantes e injeções letais):
- Inalantes: Monóxido de Carbono, Dióxido de Carbono, Nitrogênio, Éter e Clorofórmio
em Câmaras de Vapor.
- Injeções Letais: Pentobarbital Sódico (provoca parada cardíaca e respiratória),
Thionembutal, Acepromazina (produz narcose), Cloreto de Potássio e
Sulfato de Magnésio.
Nota: A aplicação de pré-anestésico antes da injeção letal é, na maioria das vezes,
rejeitada pelas Prefeituras por ser mais dispendioso
OS QUE TEM MENOS SORTE:

Os CCZs também fazem o encaminhamento de animais para laboratórios e faculdades
de ciências biológicas onde servem como cobaias em experimentos, testes de drogas ou
aulas. Estes animais terminam por ter uma morte lenta e dolorosa.
OPINIÃO DE UM VETERINÁRIO:

“Não há diferenças morais relevantes entre os cães que estão nos abrigos e
canis municipais e aqueles que possuem um guardião humano. Cães de
ambos os grupos têm a capacidade de sofrer e de gozar a vida da mesma
forma. O argumento de muitos que apoiam o uso de animais derivados dessas
fontes de que no fim "esses animais vão morrer de qualquer jeito", ignora
totalmente o princípio da questão. Os veterinários deveriam ter a mais alta
sensibilidade pela vida não humana e deveriam cultivar e incentivar a
reverência pela vida naqueles que aspiram a se tornar veterinários. Ver e usar
animais como uma simples ferramenta sem nenhuma consideração por suas
vidas é a antítese desse princípio.”
Nedim C. Buyukmihci, Médico Veterinário
EXISTEM SOLUÇÕES PARA O EXTERMINIO?

Sim, existem. Posse responsável, esterilização de animais em massa, encaminhamento de
animais para adoções, criação de programas onde animais atuem como elemento terapêutico
para pessoas doentes. Apoio a centros de treinamento especializado para os cães
recolhidos, para servirem como Companheiros e guias de deficientes físicos, etc. E mais
importante que tudo, é preciso boa vontade política.
O QUE DIZ A OMS:

A Organização Mundial da Saúde NÃO recomenda a simples captura e extermínio de cães e
gatos como forma de controle populacional e de combate à zoonoses. A OMS aponta como
medidas eficazes:
• controle de natalidade pela esterilização,
• controle ambiental,
• educação para a posse responsável de animais de estimação.
A REALIDADE:

Em geral não há registros formais relativos ao número de animais apreendidos, motivo do
sacrifício (curiosamente, em alguns casos, todos os animais que entram nos CCZs estão
doentes a ponto de serem sacrificados), e principalmente, o método de sacrifício. A falta de
controle nos CCZs tem ainda como conseqüência a morte de animais antes do prazo legal
para resgate pelos donos.
POSTADO POR:DEEH

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